segunda-feira, 30 de maio de 2016

PROPOSTA DE REDAÇÃO ESTILO ENEM (5) COM ATIVIDADE EXTRA DE REFLEXÃO SOBRE O TEMA



Hoje compartilho com todos vocês uma proposta de redação sobre a possível liberação dos jogos de azar no Brasil e uma atividade extra que propõe a leitura e a reflexão sobre dois posicionamentos opostos a respeito desse assunto, a fim de que todos que visitam este blog possam se apropriar de argumentos diferenciados para desenvolver o seu texto. 

PROPOSTA DE REDAÇÃO – PREPARAÇÃO PARA O ENEM


A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema A POSSÍVEL LIBERAÇÃO DOS JOGOS DE AZAR NO BRASIL IMPLICARÁ MAIS BENEFÍCIOS OU MALEFÍCIOS PARA A SOCIEDADE?, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa do seu ponto de vista.

TEXTO 01:
18/05/2016


ESPECIALISTAS DIVERGEM SOBRE BENEFÍCIOS E PERIGOS DOS JOGOS

Parte da plataforma “Agenda Brasil”, que apresenta série de medidas para reforma econômica do País, a proposta de legalização dos jogos de azar coloca em campo movimentos dos dois lados.
Para Benedito Barbosa, presidente do Movimento Viva Brasil, os argumentos contra o projeto se aprisionam em “moralidade boa”, e a ideia de que o brasileiro não está preparado para a mudança “não se sustenta”.
“É o velho complexo de vira-lata. O jogo já existe no Brasil. Quem quer se viciar em jogos vai ao bar da esquina que tem caça-niqueis ilegais e geram propina para autoridades, aos casinos clandestinos e até mesmo ao Paraguai - ou, os mais abonados, para fora do continente”, enfatiza, esclarecendo que são críticas pequenas diante dos benefícios fiscais e de combate ao crime organizado que serão fruto da medida.
Tais benefícios são contestados pelo advogado e militante do Movimento Brasil sem Azar, Roberto Lasserre, que avalia que “a maioria do valor arrecadado precisará ser gasto para combater os próprios malefícios pelo jogo”, como “tratamento de ludopatas” e desenvolvimento de “ferramentas de fiscalização”.
“O lucro será mínimo. Está claro que o País não tem condições de fiscalizar o volume de dinheiro que vai circular com a legalização. É uma porta aberta para a lavagem de dinheiro”, critica. (Daniel Duarte, especial para O POVO)




TEXTO 02:




TEXTO 03:
OS PRÓS E OS CONTRAS DE LEGALIZAR OS JOGOS DE AZAR NO PAÍS 

PRÓS

- Aumento na arrecadação
Mesmo proibido, uma pequena parte da população participa de jogos de azar. Ao tornar legal a atividade, o governo passaria a arrecadar impostos sobre serviços que hoje não são tributados. A estimativa de entidades que apoiam a legalização é de arrecadação de R$ 20 bilhões por ano.
 - Taxação indolor
Ao tributar uma atividade vinculada ao entretenimento, o governo aumenta a arrecadação sem penalizar toda a população, como ocorre quando eleva tributos. Pagariam apenas aqueles que utilizam os serviços.
 - Mais empregos
Trazendo para legalidade a atividade, o governo permitiria a formalização de diversos empregos hoje considerados fora da lei. Pessoas que trabalham com jogos de azar passariam a ter seus direitos garantidos e contribuiriam para a Previdência.

CONTRA

- Lavagem de dinheiro
Por realizar a grande maioria das transações em espécie, os jogos de azar facilitam truques de contabilidade e são uma janela bastante comum para tornar legal um dinheiro obtido de forma ilegal.
 - Dificuldade de fiscalização
Apesar dos avanços em tecnologia de fiscalização, o governo teria dificuldades em fazer um controle da atividade. Como os donos tendem a ser, na maioria, laranjas, ficaria difícil até mesmo executar bens para cobrir possíveis perdas.
 - Vício em jogo
Assim como álcool ou cocaína, jogo pode causar dependência. A inclusão oficial do vício em jogatina no rol das patologias foi em 1992, quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) colocou o jogo compulsivo no Código Internacional de Doenças. Há dúvidas se a liberação do jogo estimula o vício ou não.

http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2015/09/os-pros-e-os-contras-de-legalizar-o-jogo-no-pais-4851644.html


ATIVIDADE DE GERAÇÃO DE IDEIAS E DEBATE EM SALA DE AULA

Coluna Jornal O POVO: Confronto das Ideias  (Em 27/05/2016)

Ministros do presidente em exercício Michel Temer propõem a legalização de jogos de azar, como bingo, cassino e jogo do bicho. A ideia é aumentar a arrecadação do Governo. O jogo deve ser liberado no Brasil?


SIM

Apesar do monumental atraso histórico, o Instituto Brasileiro Jogo Legal (IJL) ficou entusiasmado com a possibilidade de regulamentação do jogo para que os recursos advindos desta atividade sejam utilizados como alternativa a novos tributos. O mercado clandestino do jogo no País movimenta quase R$ 20 bilhões por ano contra os R$ 14 bilhões do jogo legal. Além disso, mais de 20 milhões de brasileiros jogam todos os dias no ‘brasileiríssimo’ jogo do bicho.
Estudos indicam que, além do ganho com tributos e investimentos que podem chegar a R$ 20 bilhões anuais, seriam formalizados 450 mil empregos do jogo do bicho e criados pelo menos mais 100 mil novos postos de trabalho. O Brasil é o maior exportador de jogadores, consumo, dividendos e divisas na área de jogos para países do Mercosul e cidades como Las Vegas.
O argumento de que o jogo legalizado poderia ser propício à lavagem de dinheiro é risível para quem entende do assunto, pois as tecnologias disponíveis coíbem esta prática. Os contrários sempre profetizam que a legalização favoreceria este delito, mas nunca foi explicado como seria esta operação e as respectivas vantagens em lavar dinheiro no jogo.
Sobre patologia, existem políticas bastante eficazes e com resultados comprovados de prevenção e combate à compulsão em jogos. Além das campanhas de esclarecimento sobre o jogo responsável, o conceito mundial de ludopatia vem mudando com introdução do sistema de ‘Autoexclusão’.
A única verdade é que no caso do jogo só temos duas opções: jogo legal ou ilegal. A opção ‘não jogo’ é impossível. O Brasil tem que amadurecer e enfrentar a questão do jogo de forma pragmática, sem o envolvimento de questões de ordem moral ou religiosa. É necessário legalizar e regulamentar o jogo antes de proibi-lo, pois a proibição leva ao jogo clandestino e o jogo clandestino leva à corrupção. Além disso, com o jogo legal ganham Estado e sociedade.

Magnho José - magnhojose@gmail.com
Jornalista especializado em loterias e apostas, presidente do Instituto Brasileiro Jogo Legal (IJL) e professor do curso de pós-graduação da Universidade Candido Mendes (RJ)

 NÃO

O momento político atual traz uma questão crucial: que tipo de país queremos construir? A resposta exige reflexões cuidadosas e, sobretudo, informação. Afinal, a economia combalida, o desemprego e a necessidade de medidas imediatas para retomar o desenvolvimento criaram terreno fértil para propostas oportunistas. É o caso dos projetos de lei que tramitam no Congresso para legalizar a jogatina.
“O setor pode arrecadar cerca de R$ 15 bilhões por ano”, anunciam defensores da ideia, como se tirassem da cartola a solução mágica para tapar o buraco das contas públicas. Na verdade, vendem gato por lebre. Essa previsão de receita é “absolutamente inflada”, alerta o procurador da República Peterson de Paula Pereira, na Nota Técnica 065/2016, do Ministério Público Federal. “Quando os bingos estiveram na legalidade na vigência da Lei Pelé, os valores não chegarem a 1% dessa cifra”, compara, citando a inviabilidade de se controlar a lavagem de dinheiro e a sonegação. “Seria pueril imaginar que a legalização vai acabar com a corrupção que envolve essas atividades.” Comprar esse “gato” sem avaliar a relação custo/benefício é inconsequência. Diz-se que a legalização trará empregos. Mas omite-se quantos deles serão perdidos e quantas famílias se verão destruídas. O jogo tem tanto poder de viciar e arruinar quanto o álcool, a cocaína, o crack e outras drogas. Isso levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a incluir a ludopatia entre as patologias reconhecidas no Código Internacional de Doenças (CID).
Alheias a isso, as propostas não têm pesquisas que apontem benefícios superiores aos custos, que serão pagos pelo cidadão. Nem mecanismos de fiscalização que assegurem a arrecadação. O jogo sempre andou acompanhado do crime. Vale refletir sobre o que diz um especialista no assunto, o ex-secretário da Receita Federal Everardo Maciel: “É uma visão ingênua imaginar que há condições de fiscalizar um setor com tamanha tradição de corrupção”.

Paulo Fernando Melo - providafamilia@hotmail.com - Advogado, coordenador do Movimento Brasil sem Azar 
http://www.opovo.com.br/app/opovo/opiniao/2016/05/27/noticiasjornalopiniao,3617563/confronto-das-ideias.shtml


ATIVIDADE DE PORTUGUÊS  – CONFRONTO DE IDEIAS – A LIBERAÇÃO DOS JOGOS DE AZAR

SIM – MAGNHO JOSÉ
NÃO – PAULO FERNANDO


1. QUAL É A TESE DEFENDIDA?
1. QUAL É A TESE DEFENDIDA?









2. QUAIS FORAM OS ARGUMENTOS UTILIZADOS?
2. QUAIS FORAM OS ARGUMENTOS UTILIZADOS?












3. OS ARGUMENTOS FORAM CONVINCENTES? POR QUÊ?
3. OS ARGUMENTOS FORAM CONVINCENTES? POR QUÊ?












4. A QUE CONCLUSÃO CHEGOU MAGNHO JOSÉ?
4. A QUE CONCLUSÃO CHEGOU PAULO FERNANDO?













5. CITOU ALGUMA PROPOSTA DE INTERVENÇÃO? QUAL?
5. CITOU ALGUMA PROPOSTA DE INTERVENÇÃO? QUAL?














sexta-feira, 27 de maio de 2016

ATIVIDADE DE COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO– GÊNERO TEXTUAL: CARTAZES

ATIVIDADE DE COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO – GÊNERO TEXTUAL: CARTAZES

TEXTO I



01. Em Faça a diferença!/ Seja voluntário, percebe-se que o texto foi construído de acordo com a função de linguagem

a) Emotiva, porque o objetivo do emissor é transmitir suas emoções e anseios, isto é, a mensagem é subjetiva e centrada no emitente.
b) Conativa, porque o objetivo é de influenciar, convencer o receptor de alguma coisa por meio de uma ordem, sugestão, convite ou apelo.
c) Fática, porque visa estabelecer uma relação com o emissor, um contato para verificar se a mensagem está sendo transmitida ou para dilatar a conversa.
d) Poética, porque o emissor expressa seus sentimentos através de textos que podem ser enfatizados por meio das formas das palavras, da sonoridade, do ritmo.
e) Referencial, porque transmite uma informação de forma clara e objetiva, mantendo a imparcialidade, sem ter a pretensão do convencimento.

02. A alteração (X) feita na oração central do cartaz tem o objetivo de

a) corrigir desvios no uso da língua portuguesa.
b) mostrar o tipo de comportamento individual que não pode ser aceito pela sociedade.
c) desprestigiar o trabalho exercido pelos voluntários.
d) mostrar a necessidade de transformação de um comportamento passivo para um ativo.
e) ressaltar a importância de um trabalho voluntário coletivo e dependente do outro.

03. A oração Eu crio um mundo melhor tem o intuito de

a) ressaltar a importância do trabalho de voluntariado.
b) dizer que cada indivíduo deve ser responsável por deu futuro.
c) criticar a o comportamento passivo da população diante dos problemas sociais.
d) mostrar a importância de saber se expressar para convencer o outro.
e) convidar o cidadão a ser proativo na sociedade e a mudar a realidade.

TEXTO II



04. O cartaz em análise foi divulgado com o objetivo de fazer
a) uma conscientização.
b) um alerta.
c) um convite. 
d) uma advertência.
e) uma crítica.

05. Nas orações (I) “Manifeste-se” e (II) “É livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença”, podem ser observadas, respectivamente, as funções de linguagem

a) (I) – apelativa / (II) – expressiva.
b) (I) – expressiva / (II) – metalinguística.
c) (I) – apelativa / (II) – denotativa.
d) (I) – fática / (II) – apelativa.
e) (I) – expressiva / (II) – denotativa.

06. Em “É livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença”, o substantivo “censura” poderia ser substituído, sem alteração de sentido, por

a) reprovação.
b) crítica.
c) advertência.
d) controle.
e) permissão.

TEXTO III




Transcrição:
Desamarre de vez deste mal, que o aprisiona, que o deixa sem ar, irritado, ansioso e depressivo.
Destrua de uma vez esta droga, que faz com que seu corpo sofra alterações, o deixando fora de si.
Queime de uma vez por todas, esta ideia de que não consegue, não tem forças e é fraco. O vício pode ser grande, mas não é maior do que você.
Diga sim à vida e decida por ser feliz, sadio e livre!!

07. Neste cartaz, o uso da imagem que compõe o texto não-verbal tem a função de
a) chamar a atenção do público para o combate ao tabagismo, ilustrando a mensagem do slogan.
b) apenas ilustrar o cartaz, demonstrando a criatividade do publicitário que criou a propaganda.
c) chocar o público com a exposição de uma cena que demonstra as consequências do cigarro.
d) conscientizar o público das mazelas causadas pelo uso prolongado do cigarro.
e) convencer o fumante de que fumar prejudica tanto ele próprio como as pessoas que o rodeiam.

08. Ao analisar o texto verbal do cartaz, é correto afirmar que
I. Os verbos no imperativo, no início dos períodos, foram empregados para dar ordens aos fumantes.
II. Na frase “Desamarre de vez deste mal...”, o verbo desamarrar é pronominal, portanto deveria estar acompanhado do pronome SE”.
III. Em “que o desamarra”, a próclise do pronome oblíquo O” justifica-se pela presença do pronome relativo QUE”, que atrai o pronome oblíquo para antes do verbo.
IV. No período “...que faz com que seu corpo sofra alterações, o deixando fora de si”, não pode ser detectado nenhum desvio quanto às normas gramaticais.
V. “Queime de uma vez por todas, esta ideia de que não consegue, não tem forças e é fraco”. Nesse período, houve o emprego inadequado da vírgula depois de “todas”, pois está separando o verbo do seu complemento.
VI. Em “Desate este nó da sua vida”, o verbo “desate” refere-se à segunda pessoa do singular, com o objetivo de demonstrar intimidade com o interlocutor.

a) os itens I, III e IV são falsos.
b) os itens II, IV e V são verdadeiros.
c) os itens II, III e V são verdadeiros.
d) os itens I, II e V são falsos.
e) os itens III e IV são verdadeiros.

09. Em “O vício pode ser grande, mas não é maior do que você”, a conjunção em destaque tem a função de

a) adicionar uma outra oração ao período, acrescentando uma informação inesperada.
b) introduzir uma ideia contrária, oposta à expressa na oração anterior.
c) introduzir uma informação que vai complementar a ideia da primeira.
d) indicar uma conclusão que foi tirada a partir da informação dada na 1ª oração.
e) introduzir uma explicação a um fato relatado na 1ª oração.

10. Em “Desate este nó da sua vida”, verifica-se a presença da figura de linguagem denominada

a) Catacrese.
b) Metonímia.
c) Eufemismo.
d) Hipérbole.
e) Metáfora.





GABARITO: 01. B; 02. D; 3. E; 4. A; 5. C; 6. D; 7. A; 8. C; 9. B. 10. E

quarta-feira, 25 de maio de 2016

PROPOSTA DE REDAÇÃO ESTILO ENEM (4)

PROPOSTA DE REDAÇÃO – PREPARAÇÃO PARA O ENEM

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO em NORMA PADRÃO da língua portuguesa sobre o tema “LIBERDADE DE EXPRESSÃO DO BRASILEIRO: UM DIREITO A SER DEFENDIDO POR TODOS”, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa do seu ponto de vista.


TEXTO 01:

Projeto de lei prevê punição a quem falar mal de políticos na internet

A Câmara dos Deputados prepara um projeto de lei que pretende punir quem ofender e difamar políticos na internet. A proposta, elaborada pelo deputado Cláudio Cajado (DEM-BA), também quer responsabilizar criminalmente as redes sociais, portais e provedores que hospedarem os sites e deve ser apresentada em setembro.
De acordo com o relator do projeto, o objetivo é obrigar empresas de internet e provedores a analisarem denúncias de ofensas contra parlamentares e outros usuários. O conteúdo considerado ofensivo deverá ser retirado do ar o mais rápido possível. Se, por exemplo, alguém criar um perfil falso no Facebook que ironize um deputado, tanto o criador da página como a própria rede social poderão ser acusados de injúria e difamação, caso a página não saia do ar imediatamente.
"Às vezes, a pessoa faz um 'fake' ofensivo à honra de qualquer pessoa e essas empresas não têm nenhum tipo de controle sobre esses atos criminosos e permitem que eles sejam divulgados. A nossa tese é que quem pratica o crime tem de responder. E quem ajuda a divulgar esse crime tem de ser corresponsável", afirma o deputado.
Segundo ele, a proposta, que pode ser votada nos próximos meses em caráter de urgência, também pode beneficiar o usuário comum, facilitando a identificação de quem promover ódio e a injúria na internet. (...)




TEXTO 02:



TEXTO 03:

Lei que proíbe professores de opinar em sala de aula é aprovada em AL
Professores devem manter a neutralidade política, ideológica e religiosa.
Ministério da Educação divulgou uma nota em que repudia a lei escola livre.

A Assembleia Legislativa de Alagoas transformou em lei o projeto de um deputado que proíbe os professores de emitirem opinião em salas de aula de todo o estado, e inclusive prevê algumas punições. A medida provocou a reação imediata de educadores e alunos.
"Escola livre" é o nome da lei que obriga os professores a manterem a neutralidade política, ideológica e religiosa em sala de aula. A polêmica sobre a ‘lei da mordaça’, como tem sido chamada informalmente, começou no ano passado.
Em novembro, o projeto "escola livre" foi aprovado por unanimidade na assembleia e encaminhado para apreciação do governador Renan Filho, do PMDB que vetou a proposta em janeiro. O texto, então, voltou para o parlamento e em abril, os deputados derrubaram o veto do governador.
Na quinta-feira da semana passada, estudantes invadiram o plenário da Assembleia Legislativa para pedir aos deputados que eles não aprovassem a lei, mas não adiantou.
O projeto do deputado Ricardo Nezinho, do PMDB, foi aprovado e publicado nesta segunda-feira (9), no Diário Oficial do estado. O assunto gerou polêmica entre os professores. O Sindicato dos Trabalhadores da Educação diz que a lei vai prejudicar a formação dos alunos.
"Querer cobrar dos educadores e educadoras conteúdos onde trabalharemos para que o nosso estudante seja um cidadão crítico, um ser pensante, não podemos nos eximir de fazer essa reflexão em sala de aula", fala a presidente do Sinteal, Maria Consuelo Correa.
Nas escolas, a maioria dos pais e alunos também é contra a lei. "Sou contra porque as pessoas têm direito de expressar opinião principalmente os professores porque eles estão ali para ensinar algo concreto", afirma a aluna do ensino médio, Vânia dos Santos. (...)
O Jornal Hoje procurou o deputado estadual Ricardo Nezinho, autor da lei, mas ele não foi encontrado. O governador de Alagoas afirmou que vai entrar com uma ação direta de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal, por entender que essa lei fere os preceitos legais.
O Ministério da Educação divulgou uma nota em que repudia a lei 'escola livre' e diz que a legislação brasileira prevê a liberdade de aprendizado e ensino e o pluralismo de ideias.

Edição do dia 10/05/2016
10/05/2016 14h25 - Atualizado em 10/05/2016 14h52

Instruções:
1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
2. O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas.
3. A redação com até 7 (sete) linhas escritas será considerada “insuficiente” e receberá nota zero.
4. A redação que fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo receberá nota zero.
5. A redação que apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos receberá nota zero.
6. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.