PROPOSTA
DE REDAÇÃO – PREPARAÇÃO PARA O ENEM
A partir da leitura dos textos motivadores
seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação,
redija texto DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO em NORMA PADRÃO da língua portuguesa
sobre o tema “LIBERDADE DE EXPRESSÃO
DO BRASILEIRO: UM DIREITO A SER DEFENDIDO POR TODOS”, apresentando
proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize
e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa do seu
ponto de vista.
TEXTO
01:
Projeto de lei prevê punição a quem falar mal de
políticos na internet
A Câmara dos Deputados prepara um
projeto de lei que pretende punir quem ofender e difamar políticos na internet.
A proposta, elaborada pelo deputado Cláudio Cajado (DEM-BA), também quer
responsabilizar criminalmente as redes sociais, portais e provedores que
hospedarem os sites e deve ser apresentada em setembro.
De acordo com o relator do projeto, o
objetivo é obrigar empresas de internet e provedores a analisarem denúncias de
ofensas contra parlamentares e outros usuários. O conteúdo considerado ofensivo
deverá ser retirado do ar o mais rápido possível. Se, por exemplo, alguém criar
um perfil falso no Facebook que ironize um deputado, tanto o criador da página
como a própria rede social poderão ser acusados de injúria e difamação, caso a
página não saia do ar imediatamente.
"Às vezes, a pessoa faz um 'fake'
ofensivo à honra de qualquer pessoa e essas empresas não têm nenhum tipo de
controle sobre esses atos criminosos e permitem que eles sejam divulgados. A
nossa tese é que quem pratica o crime tem de responder. E quem ajuda a divulgar
esse crime tem de ser corresponsável", afirma o deputado.
Segundo ele, a proposta, que pode ser
votada nos próximos meses em caráter de urgência, também pode beneficiar o usuário
comum, facilitando a identificação de quem promover ódio e a injúria na
internet. (...)
TEXTO 02:
TEXTO 03:
Lei que proíbe professores de opinar em sala de
aula é aprovada em AL
Professores devem manter a neutralidade política, ideológica e
religiosa.
Ministério da Educação divulgou uma nota em que repudia a lei escola livre.
Ministério da Educação divulgou uma nota em que repudia a lei escola livre.
A Assembleia Legislativa de Alagoas
transformou em lei o projeto de um deputado que proíbe os professores de
emitirem opinião em salas de aula de todo o estado, e inclusive prevê algumas
punições. A medida provocou a reação imediata de educadores e alunos.
"Escola livre" é o nome da
lei que obriga os professores a manterem a neutralidade política, ideológica e
religiosa em sala de aula. A polêmica sobre a ‘lei da mordaça’, como tem sido
chamada informalmente, começou no ano passado.
Em novembro, o projeto "escola
livre" foi aprovado por unanimidade na assembleia e encaminhado para
apreciação do governador Renan Filho, do PMDB que vetou a proposta em janeiro.
O texto, então, voltou para o parlamento e em abril, os deputados derrubaram o
veto do governador.
Na quinta-feira da semana passada,
estudantes invadiram o plenário da Assembleia Legislativa para pedir aos
deputados que eles não aprovassem a lei, mas não adiantou.
O projeto do deputado Ricardo Nezinho,
do PMDB, foi aprovado e publicado nesta segunda-feira (9), no Diário Oficial do
estado. O assunto gerou polêmica entre os professores. O Sindicato dos
Trabalhadores da Educação diz que a lei vai prejudicar a formação dos alunos.
"Querer cobrar dos educadores e
educadoras conteúdos onde trabalharemos para que o nosso estudante seja um
cidadão crítico, um ser pensante, não podemos nos eximir de fazer essa reflexão
em sala de aula", fala a presidente do Sinteal, Maria Consuelo Correa.
Nas escolas, a maioria dos pais e
alunos também é contra a lei. "Sou contra porque as pessoas têm direito de
expressar opinião principalmente os professores porque eles estão ali para
ensinar algo concreto", afirma a aluna do ensino médio, Vânia dos Santos.
(...)
O Jornal Hoje procurou o deputado
estadual Ricardo Nezinho, autor da lei, mas ele não foi encontrado. O
governador de Alagoas afirmou que vai entrar com uma ação direta de
inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal, por entender que essa lei
fere os preceitos legais.
O Ministério da Educação divulgou uma
nota em que repudia a lei 'escola livre' e diz que a legislação brasileira
prevê a liberdade de aprendizado e ensino e o pluralismo de ideias.
Edição do dia 10/05/2016
10/05/2016 14h25 - Atualizado em 10/05/2016 14h52
Instruções:
1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
2. O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até
30 linhas.
3. A redação com até 7 (sete) linhas escritas será considerada
“insuficiente” e receberá nota zero.
4. A redação que fugir ao tema ou que não atender ao tipo
dissertativo-argumentativo receberá nota zero.
5. A redação que apresentar proposta de intervenção que desrespeite os
direitos humanos receberá nota zero.
6. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou
do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas desconsiderado para
efeito de correção.
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