quarta-feira, 25 de maio de 2016

PROPOSTA DE REDAÇÃO ESTILO ENEM (4)

PROPOSTA DE REDAÇÃO – PREPARAÇÃO PARA O ENEM

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO em NORMA PADRÃO da língua portuguesa sobre o tema “LIBERDADE DE EXPRESSÃO DO BRASILEIRO: UM DIREITO A SER DEFENDIDO POR TODOS”, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa do seu ponto de vista.


TEXTO 01:

Projeto de lei prevê punição a quem falar mal de políticos na internet

A Câmara dos Deputados prepara um projeto de lei que pretende punir quem ofender e difamar políticos na internet. A proposta, elaborada pelo deputado Cláudio Cajado (DEM-BA), também quer responsabilizar criminalmente as redes sociais, portais e provedores que hospedarem os sites e deve ser apresentada em setembro.
De acordo com o relator do projeto, o objetivo é obrigar empresas de internet e provedores a analisarem denúncias de ofensas contra parlamentares e outros usuários. O conteúdo considerado ofensivo deverá ser retirado do ar o mais rápido possível. Se, por exemplo, alguém criar um perfil falso no Facebook que ironize um deputado, tanto o criador da página como a própria rede social poderão ser acusados de injúria e difamação, caso a página não saia do ar imediatamente.
"Às vezes, a pessoa faz um 'fake' ofensivo à honra de qualquer pessoa e essas empresas não têm nenhum tipo de controle sobre esses atos criminosos e permitem que eles sejam divulgados. A nossa tese é que quem pratica o crime tem de responder. E quem ajuda a divulgar esse crime tem de ser corresponsável", afirma o deputado.
Segundo ele, a proposta, que pode ser votada nos próximos meses em caráter de urgência, também pode beneficiar o usuário comum, facilitando a identificação de quem promover ódio e a injúria na internet. (...)




TEXTO 02:



TEXTO 03:

Lei que proíbe professores de opinar em sala de aula é aprovada em AL
Professores devem manter a neutralidade política, ideológica e religiosa.
Ministério da Educação divulgou uma nota em que repudia a lei escola livre.

A Assembleia Legislativa de Alagoas transformou em lei o projeto de um deputado que proíbe os professores de emitirem opinião em salas de aula de todo o estado, e inclusive prevê algumas punições. A medida provocou a reação imediata de educadores e alunos.
"Escola livre" é o nome da lei que obriga os professores a manterem a neutralidade política, ideológica e religiosa em sala de aula. A polêmica sobre a ‘lei da mordaça’, como tem sido chamada informalmente, começou no ano passado.
Em novembro, o projeto "escola livre" foi aprovado por unanimidade na assembleia e encaminhado para apreciação do governador Renan Filho, do PMDB que vetou a proposta em janeiro. O texto, então, voltou para o parlamento e em abril, os deputados derrubaram o veto do governador.
Na quinta-feira da semana passada, estudantes invadiram o plenário da Assembleia Legislativa para pedir aos deputados que eles não aprovassem a lei, mas não adiantou.
O projeto do deputado Ricardo Nezinho, do PMDB, foi aprovado e publicado nesta segunda-feira (9), no Diário Oficial do estado. O assunto gerou polêmica entre os professores. O Sindicato dos Trabalhadores da Educação diz que a lei vai prejudicar a formação dos alunos.
"Querer cobrar dos educadores e educadoras conteúdos onde trabalharemos para que o nosso estudante seja um cidadão crítico, um ser pensante, não podemos nos eximir de fazer essa reflexão em sala de aula", fala a presidente do Sinteal, Maria Consuelo Correa.
Nas escolas, a maioria dos pais e alunos também é contra a lei. "Sou contra porque as pessoas têm direito de expressar opinião principalmente os professores porque eles estão ali para ensinar algo concreto", afirma a aluna do ensino médio, Vânia dos Santos. (...)
O Jornal Hoje procurou o deputado estadual Ricardo Nezinho, autor da lei, mas ele não foi encontrado. O governador de Alagoas afirmou que vai entrar com uma ação direta de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal, por entender que essa lei fere os preceitos legais.
O Ministério da Educação divulgou uma nota em que repudia a lei 'escola livre' e diz que a legislação brasileira prevê a liberdade de aprendizado e ensino e o pluralismo de ideias.

Edição do dia 10/05/2016
10/05/2016 14h25 - Atualizado em 10/05/2016 14h52

Instruções:
1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
2. O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas.
3. A redação com até 7 (sete) linhas escritas será considerada “insuficiente” e receberá nota zero.
4. A redação que fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo receberá nota zero.
5. A redação que apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos receberá nota zero.
6. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.

Nenhum comentário:

Postar um comentário