segunda-feira, 27 de agosto de 2018

PROPOSTA DE REDAÇÃO ESTILO ENEM (45) - OS AGROTÓXICOS E SEUS EFEITOS.



PROPOSTA DE REDAÇÃO ESTILO ENEM 

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema A TOLERÂNCIA AOS AGROTÓXICOS E SEUS EFEITOS NO BRASIL, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I
Projeto de lei quer mudar legislação dos agrotóxicos no Brasil; entenda
Inca, Fiocruz, Ministério Público Federal (MPF), Ibama, Anvisa, entre outras instituições, publicaram notas públicas contra o projeto de Blairo Maggi.

A produção de agrotóxicos no Brasil pode sofrer mudanças nos critérios de aprovação, na análise de riscos e até no nome que será dado aos produtos. Essas alterações estão previstas em um projeto de lei elaborado pela atual ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP). A proposta está em discussão na Câmara dos Deputados, foi aprovada em comissão, composta principalmente pelos deputados da base ruralista, e é defendida por empresários e duramente criticada por ambientalistas e entidades médicas.
O projeto de lei quer mudar o nome dos agrotóxicos para "defensivos agrícolas" e "produtos fitossanitários". Vai liberar licenças temporárias, e também prevê que a análise dos produtos proíba apenas as substâncias que apresentem "risco inaceitável".
Mas existem riscos aceitáveis quando se fala em saúde pública e proteção ao meio ambiente? A questão é levantada por organizações e institutos ouvidos pelo G1. Por acreditarem que a resposta é "não", os opositores chamam a iniciativa de "PL do Veneno".
O projeto de Lei 6.299, de 2002, agregou outras 28 propostas que já tramitavam no Congresso. Ele é defendido pelo setor ligado ao agronegócio na Câmara como uma modernização das normas estabelecidas até hoje. Os favoráveis dizem que o processo para avaliação e liberação dos agrotóxicos é muito caro e demorado.
Atualmente, é necessário o aval de diferentes órgãos para que um novo produto seja aprovado, entre eles a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Ministério da Saúde e o Ministério da Agricultura.
Do lado contrário ao projeto de lei estão ONGs da área do meio ambiente, a Anvisa, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador (Ministério da Saúde), o Instituto Nacional do Câncer (Inca) e o Ibama, entre outras instituições. Eles apresentam estudos científicos e argumentam que as mudanças podem trazer riscos à saúde e ao meio ambiente.


TEXTO II
O “alarmante” uso de agrotóxicos no Brasil atinge 70% dos alimentos
Mais da metade das substâncias usadas aqui é proibida em países da UE e nos EUA

(...) Desde 2008, o Brasil ocupa o primeiro lugar no ranking mundial de consumo de agrotóxicos. Enquanto nos últimos dez anos o mercado mundial desse setor cresceu 93%, no Brasil, esse crescimento foi de 190%, de acordo com dados divulgados pela Anvisa. Segundo o Dossiê Abrasco - um alerta sobre o impacto dos agrotóxicos na saúde, publicado nesta terça-feira no Rio de Janeiro, 70% dos alimentos in natura consumidos no país estão contaminados por agrotóxicos. Desses, segundo a Anvisa, 28% contêm substâncias não autorizadas. "Isso sem contar os alimentos processados, que são feitos a partir de grãos geneticamente modificados e cheios dessas substâncias químicas", diz Friederich. De acordo com ela, mais da metade dos agrotóxicos usados no Brasil hoje são banidos em países da União Europeia e nos Estados Unidos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), entre os países em desenvolvimento, os agrotóxicos causam, anualmente, 70.000 intoxicações agudas e crônicas.

20/08/18.


TEXTO III




TEXTO IV

Taxa de bebês com má-formação em Limoeiro do Norte é 75% maior do que em outras regiões do Brasil

O uso abusivo de agrotóxicos pode ser a causa do nascimento de bebês com má-formação congênita e início da puberdade precoce, indica pesquisa da UFC

Por Tribuna do Ceará em Ceará, em 8 de agosto de 2018


O uso excessivo de agrotóxicos pode ser umas das causas do nascimento de bebês com má-formação congênita e desenvolvimento da puberdade precocemente em crianças no distrito de Tomé, em Limoeiro do Norte.
A pesquisa realizada pela Universidade Federal do Ceará (UFC) relaciona a situação dessas crianças com o uso abusivo de agrotóxicos na região.
Os estudos apontam ainda que, devido à grande exposição dos agrotóxicos, o número de câncer na cidade de Limoeiro do Norte é 38% maior que em outras cidades que não possuem grandes lavouras no estado, e o número de má-formação em bebês é 75% maior do que em outras regiões do país.
A professora Luci Oliveira afirmou que a filha teve crescimento precoce das mamas. “A moça que cuidava dela começou a perceber o avanço. Eu procurei um médico, e ele pediu uma ultrassom da mama. Foi diagnosticado a telarca prematura, que é o início de puberdade precoce… o médico disse que, se não começasse o tratamento, poderia menstruar com 3 ou 4 anos”. 
A dona de casa Cleudiana Martins já perdeu dois filhos. “A primeira vez tive um aborto com três meses. A segunda, ela ficou viva quase três meses, no aparelho direto”.
A situação preocupa quem não acompanha os resultados da pesquisa. Os desafios aumentam quando o número de pessoas com câncer na região crescem. A aposentada Maria de Fátima perdeu o irmão para a doença. “Ele faleceu com 62 anos, há 4 anos. Minha sobrinha morreu também”.
A professora Luci ainda comenta que na cidade já houve casos de crianças que nasceram sem os membros superiores e inferiores.


terça-feira, 14 de agosto de 2018

PROPOSTA DE REDAÇÃO ESTILO ENEM (44) - VACINAÇÃO E SUA IMPORTÂNCIA



Galera, vocês não deixar de escrever sobre a vacinação no Brasil, pois os temas da área da saúde estão entre os mais cotados para o Enem 2018 e a questão da imunização da população é preponderante nesses últimos tempos em que vem sendo constada a redução do número de vacinados.

PROPOSTA DE REDAÇÃO ESTILO ENEM (44)

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “A IMPORTÂNCIA DA VACINAÇÃO PARA A SAÚDE DA POPULAÇÃO BRASILEIRA”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I
Doenças erradicadas voltam a assustar; veja os desafios da vacinação
No Amazonas e em Roraima, há cerca de 500 casos confirmados de sarampo

Publicado em 03/07/2018 - 15:31
Por Paula Laboissière - Repórter da Agência Brasil   Brasília

Doenças já erradicadas no Brasil voltaram a ser motivo de preocupação entre autoridades sanitárias e profissionais de saúde. Baixas coberturas vacinais, de acordo com o próprio Ministério da Saúde, acendem "uma luz vermelha" no país. No Amazonas e em Roraima, com o surto de sarampo, há cerca de 500 casos confirmados e mais de 1,5 mil em investigação. No outro extremo do país, o Rio Grande do Sul também confirmou seis casos da doença este ano. Em 2016, o Brasil recebeu da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) o certificado de eliminação da circulação do vírus.

Em junho, países do Mercosul fizeram um acordo para evitar a reintrodução de doenças já eliminadas na região das Américas, incluindo o sarampo, a poliomielite e a rubéola. Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Chile se comprometeram a reforçar ações de saúde nas fronteiras e a fornecer assistência aos migrantes numa tentativa de manter baixa a transmissão de casos. No último dia 8, a Opas enviou alerta aos países após a detecção de um caso da doença na Venezuela. Dados do governo federal mostram que 312 municípios brasileiros estão com cobertura vacinal contra pólio abaixo de 50%.

O grupo de doenças pode voltar a circular no Brasil caso a cobertura vacinal, sobretudo entre crianças, não aumente. O alerta é da Sociedade Brasileira de Imunizações (Sbim), que defende uma taxa de imunização de 95% do público-alvo. (...)

TEXTO II

Vacinação em queda no Brasil preocupa autoridades por risco de surtos e epidemias de doenças fatais
29 agosto 2017
Desde 2013, a cobertura de vacinação para doenças como caxumba, sarampo e rubéola vem caindo ano a ano em todo o país e ameaça criar bolsões de pessoas suscetíveis a doenças antigas, mas fatais. O desabastecimento de vacinas essenciais, municípios com menos recursos para gerir programas de imunização e pais que se recusam a vacinar seus filhos são alguns dos fatores que podem estar por trás da drástica queda nas taxas de vacinação do país.
O Brasil é reconhecido internacionalmente por seu amplo programa de imunização, que disponibiliza vacinas gratuitamente à população por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Criado em 1973, o Programa Nacional de Imunização (PNI) teve início com quatro tipos de vacina e hoje oferece 27 à população, sem qualquer custo. Nem mesmo a crise econômica afeta o bilionário orçamento da iniciativa, estimado em R$ 3,9 bilhões para 2017.
No entanto, a cobertura vacinal no país está em queda. Números do PNI analisados pela BBC Brasil mostram que o governo tem tido cada vez mais dificuldade em bater a meta de vacinar a maior parte da população. Um exemplo é a poliomielite: a doença, responsável pela paralisia infantil, está erradicada no país desde 1990.
Em 2016, no entanto, o país registrou a pior taxa de imunização dos últimos doze anos: 84% no total, contra meta de 95%, recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Os dados de 2016 são parciais até outubro, mas emitidos após a campanha nacional de multivacinação, finalizada em setembro.
Para o governo, é cedo para dizer se há tendência de queda real ou se são oscilações por mudanças em curso no sistema de notificação - porém, os números já preocupam. "Ainda é muito precoce para dizer se há oscilação real, mas estamos preocupados, sim. O sinal amarelo acendeu," afirma Carla Domingues, coordenadora do Programa Nacional de Imunização.

Disponível em https://www.bbc.com/portuguese/brasil-41045273. Acesso em 14/08/18

TEXTO III