DICAS DE REPERTÓRIO SOCIOCULTURAL
TEMA: “A IMPORTÂNCIA DA ALFABETIZAÇÃO DAS CRIANÇAS NA IDADE CERTA PARA O
SEU PLENO DESENVOLVIMENTO COGNITIVO”
Estudo Errado
(...)
Porque eu quero usar a mente pra ficar inteligente
E sei que o estudo é uma coisa boa
(...)
E sei que o estudo é uma coisa boa
(...)
Mas pra aprender a ser um “ingonorante”
Ah, um ignorante, por mim eu nem saía da minha cama (ah, deixa eu dormir)
Eu gosto dos professores e eu preciso de um mestre
- O que é corrupção? Pra que serve um deputado?
(...)
Ah, um ignorante, por mim eu nem saía da minha cama (ah, deixa eu dormir)
Eu gosto dos professores e eu preciso de um mestre
- O que é corrupção? Pra que serve um deputado?
(...)
Encarem as crianças com
mais seriedade
Assim vocês vão criar uma geração de revoltados
Assim vocês vão criar uma geração de revoltados
Comentário:
A música do Gabriel O Pensador pode ser citada para falar da importância de se
garantir uma educação de qualidade, em que o aluno se sinta motivado e aprenda
conteúdos importantes para a sua vida, que o preparem para ser cidadão.
*REPERTÓRIO EDUCACIONAL (Argumento de Autoridade)
“Segundo Emilia Ferreiro, a alfabetização também é uma forma de se apropriar das funções sociais
da escrita. De acordo com suas conclusões, desempenhos díspares apresentados por crianças de classes sociais
diferentes na alfabetização não revelam capacidades desiguais, mas o acesso
maior ou menor a textos lidos e escritos desde os primeiros anos de vida”.
Fonte https://novaescola.org.br/conteudo/338/emilia-ferreiro-estudiosa-que-revolucionou-alfabetizacao
Comentário:
O pensamento de Emilia Ferreiro faz referência à questão da alfabetização de
crianças de classes sociais diferentes. Isso pode ser relevante ser citado no
texto, caso você comente sobre a importância de garantir todos os meios
necessários para a plena alfabetização das crianças que não têm acesso a uma
cultura letrada, que não têm acesso a livros e nem pais estudados que possam
ajudá-la no processo de alfabetização.
*REPERTÓRIO EDUCACIONAL (Argumento de Autoridade)
- “Onde quer que haja mulheres e homens, há sempre o que fazer, há sempre
o que ensinar, há sempre o que aprender”. (Paulo Freire) = Os seres humanos
estão em constante transformação e todos têm a chance de aprender e de também
ensinar.
- “A leitura do mundo precede a leitura da
palavra”. (Paulo Freire) = A importância do conhecimento particular que
cada pessoa adquire na vida. É a ideia de que o contexto de vida pode ajudar na
construção do conhecimento.
- “Não basta saber ler que 'Eva viu a uva'. É
preciso compreender qual a posição que Eva ocupa no seu contexto social, quem
trabalha para produzir a uva e quem lucra com esse trabalho”. (Paulo Freire)
= Esse pensamento de Paulo Freire está relacionado com a importância de se
promover uma educação contextualizada, cheia de significado, em que a pessoa
possa entender também o mundo em que vive.
-“ ...só
acredito em um único e irremediável destino para o ser humano: ser sempre
mais”.
(Paulo Freire) = Essa frase mostra que Paulo Freire acredita na superação de cada
um, no seu desenvolvimento contínuo, na vontade de crescer, de aprender, de
evoluir.
- “Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção”. (Paulo Freire) = Refere-se ao papel do professor de instigar no alunos a curiosidade, a vontade de descobrir, de construir o seu conhecimento.
*REPERTÓRIO ESTATÍSTICO
Alfabetização entre crianças mais ricas é até 6 vezes maior
que entre as pobres
(Publicado em
05/04/2017 - 10:30 Por Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil – Brasília)
As
desigualdades na qualidade da educação começam cedo no Brasil, e crianças de
famílias com nível socioeconômico mais alto têm desempenho considerado adequado
desde a alfabetização. Entre aquelas com nível socioeconômico mais baixo, o
percentual das que têm aprendizado adequado chega a ser seis vezes menor.
Os dados são de levantamento feito pelo
movimento Todos pela Educação (TPE), com base nos resultados da Avaliação
Nacional da Alfabetização (ANA) de 2014. Entre as crianças que pertencem a
camadas mais pobres da população, ou seja, cuja família tem renda de até um
salário mínimo (R$ 937), apenas 45,4% têm o nível adequado, estabelecido pelo
Ministério da Educação (MEC) em leitura; 24,9%, em escrita; e 14,3%, em
matemática.
Entre as crianças de famílias mais
ricas, com renda familiar acima de sete salários mínimos (R$ 6.559), os
percentuais aumentam: 98,3% têm nível considerado adequado em leitura; 95,4%,
em escrita, e 85,9%, em matemática. O levantamento do TPE levou em consideração
o Indicador de Nível Socioeconômico (Inse) do Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), que além de renda, inclui outros
dados, como a escolaridade dos pais ou responsáveis.
"O que preocupa é notar que as
desigualdades começam muito cedo", diz o gerente de Conteúdo do Todos pela
Educação, Ricardo Falzetta. "Se tivesse um sistema funcionando muito bem,
todos teriam as mesmas oportunidades, independentemente de raça, cor, religião,
localidade. As condições socioeconômicas
não mudam a capacidade da criança de aprender. Se tiver educação de qualidade,
ela vai ter a mesma aprendizagem que qualquer outra criança." (...)
Comentário: Essa
reportagem fala da diferença na alfabetização das crianças de classes sociais
diferentes. Enquanto 98,3% crianças de famílias mais ricas apresentam nível
adequado de leitura, apenas 45,4% das crianças de famílias mais pobres estão
nesse mesmo. É importante destacar a fala do Ricardo Falzetta quando afirma que
“se tiver educação de qualidade, as crianças menos favorecidas terão a mesma
chance de aprender que qualquer outra criança”.
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