quarta-feira, 22 de junho de 2016

PROPOSTA DE REDAÇÃO ESTILO ENEM (09) - EMPREENDEDORISMO




PROPOSTA DE REDAÇÃO – PREPARAÇÃO PARA O ENEM
A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema “O INCENTIVO AO EMPREENDEDORISMO COMO UMA FORMA DE DESENVOLVER O BRASIL”, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa do seu ponto de vista.


TEXTO 01:
Mas o que significa empreender?

O conceito de empreendedorismo é muito mais amplo do que a simples abertura de novas empresas. Ser empreendedor vai bem além de apenas possuir empresas. Empreender significa melhorar o desempenho, o ganho ou o lucro. Empreender é transformar rotinas de trabalho de forma que aumentem a produtividade. É ter ideias inovadoras e desafiadoras. É enxergar fora da caixa, ver além do óbvio, é apresentar soluções criativas e inovadoras.
Empreender é estar sempre pensando novas formas de encontrar soluções para qualquer coisa que afete a vida das pessoas. Atitudes empreendedoras trazem inovação, desenvolvem tecnologias e ajudam a movimentar o ecossistema do empreendedorismo no país, o que acaba trazendo mais segurança e incentivo à abertura de novos empreendimentos.


TEXTO 02:





TEXTO 03:
EDITORIAL 27/05/2016

MAIS FACILIDADES PARA OS EMPREENDEDORES
Abrir uma empresa está nos planos de 44% dos brasileiros.

Os governos só têm como fonte para financiar as políticas públicas o dinheiro que é arrecadado da força de trabalho dos empreendedores e empregados. Portanto, o Estado deveria ser facilitador para o surgimento de novos negócios, sejam pequenos, médios ou grandes. No entanto, prevalece a desestimulante teia burocrática que cria imensos obstáculos para o empreendedorismo.
Segundo pesquisa da Global Entrepreneurship Monitor, feita pelo Sebrae em parceria com Instituto Brasileiro da Qualidade e Produtividade (IBQP), abrir uma empresa está nos planos de 44% dos brasileiros. Quase a metade da população sonha em ter negócio próprio. É a maior taxa de empreendedorismo dos países que compõem o G20, superando os BRICs Rússia, Índia e China.
No entanto, no que pese esse exército de candidatos a empresários, uma pesquisa realizada pelo Banco Mundial concluiu que o Brasil ocupa a medíocre 126ª posição no ranking de facilidade para fazer negócios. É como se o Estado servisse não para facilitar, mas sim para desestimular o surgimento de negócios. (...)


TEXTO 04:

Porque os americanos são os mais empreendedores?

No mais recente estudo divulgado pelo GEM – Global Entrepreneurship Monitor, uma iniciativa liderada pelo Babson College (http://www.babson.edu/) que tem como objetivo medir a atividade empreendedora dos países, os americanos despontam como os mais empreendedores do mundo, quando se analisam negócios de alto potencial, ou seja, de alta tecnologia e com base no conhecimento. De cada dez americanos, nove começam negócios com foco em grandes oportunidades inovadoras.
Não é nada surpreendente e a explicação parece simples quando analisamos o quanto aquele paí­s incentiva o empreendedorismo. Mas aí­ você pode perguntar “E no Brasil, não temos tantas pessoas empreendendo por aqui também?” ou “o empreendedorismo não está cada vez mais em evidência por aqui?”. A resposta é Sim e Não. Calma… Não estou ficando maluco. É que nos EUA os empreendedores se destacam por iniciarem negócios com algum teor de inovação, buscando sempre se diferenciar da concorrência. Já no Brasil, tanto aqueles envolvidos na criação de algum negócio novo, como os que já estão administrando um negócio há algum tempo, não pensam da mesma forma. Aqui há muita gente envolvida com o próprio negócio, mas poucos focam oportunidades realmente inovadoras.
Os brasileiros ainda não perceberam que se não priorizarem a inovação dificilmente estarão à frente de seus negócios daqui a cinco anos. Não estou sendo pessimista, pois não se trata de acreditar ou não no potencial tupiniquim. Estou falando com base em dados e estatí­sticas. E contra dados fica difí­cil argumentar. (...)


Instruções:
1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
2. O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas.
3. A redação com até 7 (sete) linhas escritas será considerada “insuficiente” e receberá nota zero.
4. A redação que fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo receberá nota zero.
5. A redação que apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos receberá nota zero.
6. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.

segunda-feira, 20 de junho de 2016

ATIVIDADE DE COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO – GÊNERO TEXTUAL: CRÔNICA

ATIVIDADE DE COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO – GÊNERO TEXTUAL: CRÔNICA

EXIGÊNCIAS DA VIDA MODERNA

Dizem que todos os dias você deve comer uma maçã por causa do ferro. E uma banana pelo potássio. E também uma laranja pela vitamina C.
Uma xícara de chá verde sem açúcar para prevenir a diabetes.
Todos os dias deve-se tomar ao menos dois litros de água. E uriná-los, o que consome o dobro do tempo.
Todos os dias deve-se tomar um Yakult pelos lactobacilos (que ninguém sabe bem o que é, mas que aos bilhões, ajudam a digestão).
Cada dia uma Aspirina, previne infarto.
Uma taça de vinho tinto também. Uma de vinho branco estabiliza o sistema nervoso.
Um copo de cerveja, para… não lembro bem para o que, mas faz bem.
O benefício adicional é que se você tomar tudo isso ao mesmo tempo e tiver um derrame, nem vai perceber.
Todos os dias deve-se comer fibra. Muita, muitíssima fibra. Fibra suficiente para fazer um pulôver.
Você deve fazer entre quatro e seis refeições leves diariamente.
E nunca se esqueça de mastigar pelo menos cem vezes cada garfada. Só para comer, serão cerca de cinco horas do dia… E não esqueça de escovar os dentes depois de comer.
Ou seja, você tem que escovar os dentes depois da maçã, da banana, da laranja, das seis refeições e enquanto tiver dentes, passar fio dental, massagear a gengiva, escovar a língua e bochechar com Plax.
Melhor, inclusive, ampliar o banheiro e aproveitar para colocar um equipamento de som, porque entre a água, a fibra e os dentes, você vai passar ali várias horas por dia.
Há que se dormir oito horas por noite e trabalhar outras oito por dia, mais as cinco comendo são vinte e uma. Sobram três, desde que você não pegue trânsito.
As estatísticas comprovam que assistimos três horas de TV por dia. Menos você, porque todos os dias você vai caminhar ao menos meia hora (por experiência própria, após quinze minutos dê meia volta e comece a voltar, ou a meia hora vira uma).
E você deve cuidar das amizades, porque são como uma planta: devem ser regadas diariamente, o que me faz pensar em quem vai cuidar delas quando eu estiver viajando.
Deve-se estar bem informado também, lendo dois ou três jornais por dia para comparar as informações.
Ah! E o sexo! Todos os dias, tomando o cuidado de não se cair na rotina. Há que ser criativo, inovador para renovar a sedução. Isso leva tempo – e nem estou falando de sexo tântrico.
Também precisa sobrar tempo para varrer, passar, lavar roupa, pratos e espero que você não tenha um bichinho de estimação.
Na minha conta são 29 horas por dia. A única solução que me ocorre é fazer várias dessas coisas ao mesmo tempo!
Por exemplo, tomar banho frio com a boca aberta, assim você toma água e escova os dentes.
Chame os amigos junto com os seus pais.
Beba o vinho, coma a maçã e a banana junto com a sua mulher… na sua cama.
Ainda bem que somos crescidinhos, senão ainda teria um Danoninho e se sobrarem 5 minutos, uma colherada de leite de magnésio.
Agora tenho que ir.
É meio do dia, e depois da cerveja, do vinho e da maçã, tenho que ir ao banheiro. E já que vou, levo um jornal… Tchau!
Viva a vida com bom humor!!!

Luís Fernando Veríssimo


01. A crônica é um gênero textual que tem como objeto de estudo e análise o cotidiano. A excelente crônica de Luís Fernando Veríssimo retrata muito bem

a) as angústias dos seres humanos e os medos que todos nós temos de lidar com os problemas da vida.
b) o descaso que os seres humanos têm com a sua própria saúde e com a sua vida emocional.
c) as alegrias que alimentam o nosso cotidiano e fazem a vida ter mais sentido.
d) o desespero das pessoas em alcançar um padrão de vida surreal e que não faz nada bem ao espírito.
e) as cobranças a que somos submetidos todos os dias através da mídia, da divulgação de pesquisas e dos comportamentos idealizados pela sociedade.

02. Ao dizer “Viva a vida com bom humor!!!”, no final do texto, o escritor deixa implícita a ideia de que

a) devemos tentar fazer o melhor possível, pois, mesmo que não consigamos realizar tudo, teremos tentado concretizar o que for possível.
b) devemos fazer da vida uma piada, uma anedota, pois os sérios sofrem mais por não conseguirem realizar as exigências da vida moderna.
c) devemos simplesmente viver, com descontração, sem nos preocupar tanto com essas exigências da vida moderna.
d) devemos valorizar as boas amizades e não considerar os sentimentos ruins que muitas pessoas querem que sintamos.
e) devemos dar menos importância aos problemas da vida e aproveitar o que ela tem de bom a nos oferecer.

03. Quanto ao uso da língua portuguesa, pode-se dizer que Luís Fernando Veríssimo a utiliza nesse texto de uma maneira mais
a) formal
b) técnica
c) erudita
d) informal
e) regional

04. Para o texto ficar mais descontraído e aproximar-se do leitor, o autor faz uso de quais estratégias linguístico-textuais?

I. O uso de muitas palavras no grau diminutivo, grau este que transmite um certo carinho ao leitor.
II. Frases e períodos curtos para o texto se tornar mais leve e a leitura ser mais dinâmica.
III. O uso do pronome você estabelece um diálogo do autor com o seu leitor, mostrando uma certa intimidade.
IV. A preferência pelo verbo no presente para aproximar o leitor da época em que o texto foi escrito.
V. O uso de verbos no imperativo em tom de ordem para deixar claro o distanciamento entre o autor e o leitor.
VI. O uso de verbos na 1ª pessoa do plural que faz com que o autor compartilhe com os leitores as angústias vividas.

a) Estão corretos os itens II, III, e VI.
b) Estão corretos os itens III, IV e VI.
c) Estão corretos os itens I, II e V.
d) Estão corretos os itens I, III e VI.
e) Estão corretos os itens III, IV e V.

05. Como solução para o ser humano conseguir realizar tantas exigências, o autor aconselha, ironicamente,

a) selecionar as mais importantes para a sua vida.
b) estipular metas e lutar pela realização delas.
c) quebrar as regras sociais e fazer o que tiver vontade.
d) fazer várias ações ao mesmo tempo.
e) administrar o tempo para realizar tudo o que for possível.

06. Os textos de Veríssimo têm um estilo próprio, sempre com uma pitada de humor. Para deixar o texto reflexivo e, ao mesmo tempo, engraçado, ele faz muito bem o uso de uma figura de linguagem que está presente, por exemplo, no trecho “E você deve cuidar das amizades, porque são como uma planta: devem ser regadas diariamente, o que me faz pensar em quem vai cuidar delas quando eu estiver viajando”. Que figura de linguagem é essa?

a) Antítese
b) Ironia.
c) Prosopopeia.
d) Metáfora.
e) Sinestesia.


07. Em muitos momentos do texto, o autor usa verbos no imperativo, como em “Beba o vinho, coma a maçã e a banana junto com a sua mulher… na sua cama”. O uso do imperativo no período em destaque tem o objetivo de

a) dar uma ordem.
b) narrar um fato.
c) fazer um pedido.
d) propor uma sugestão.
e) fazer uma recomendação.

08. No período “Cada dia uma Aspirina, previne infarto”, apesar da ausência da conjunção que ficou subentendida, percebe-se claramente que a ideia estabelecida entre as duas orações foi de

a) adição.
b) explicação.
c) concessão.
d) finalidade.
e) consequência.

09. Luís Fernando Veríssimo é um autor que tem como característica frequente em seus textos o uso de uma linguagem bem descontraída, sem grande apego ao que diz a gramática tradicional. Sabendo disso, ao analisarmos o período “E não esqueça de escovar os dentes depois de comer”, verificamos que, segundo a gramática normativa, ocorreu o desvio gramatical nesse período porque

a) o verbo esquecer deve ser pronominal quando o seu complemento vem acompanhado de preposição.
b) o verbo esquecer sempre é transitivo direto e deve vir acompanhado de um complemento sem preposição.
c) o verbo esquecer é transitivo direito e indireto e pede dois complementos, um sem preposição e outro com preposição.
d) o verbo esquecer é intransitivo, portanto não precisa vir acompanhado de complemento.
e) o verbo esquecer é pronominal independente de ser transitivo direto ou transitivo indireto.

10. De acordo com as normas da língua padrão portuguesa, podemos encontrar um desvio de regência verbal em

a) “Uma de vinho branco estabiliza o sistema nervoso.”
b) “As estatísticas comprovam que assistimos três horas de TV por dia.”
c) “É meio do dia, e depois da cerveja, do vinho e da maçã, tenho que ir ao banheiro”.
d) “Por exemplo, tomar banho frio com a boca aberta,...”
e) “E já que vou, levo um jornal… Tchau!”



GABARITO:  01. E; 02. C; 03. D; 04. A; 05. D; 06. B; 07. E. 08. B; 09. A; 10. C

quarta-feira, 15 de junho de 2016

PROPOSTA DE REDAÇÃO ESTILO ENEM (8)



PROPOSTA DE REDAÇÃO – PREPARAÇÃO PARA O ENEM

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO em NORMA PADRÃO da língua portuguesa sobre o tema A PERSISTÊNCIA DO TRABALHO ESCRAVO NO BRASIL, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa do seu ponto de vista.

TEXTO 01:
DIZ ONG 01/06/2016
Escravidão moderna atinge 45,8 mi de pessoas no mundo

Cerca de 45,8 milhões de pessoas em todo o mundo estão sujeitas a alguma forma de escravidão moderna. A estimativa é do relatório Índice de Escravidão Global 2016, da Fundação Walk Free, divulgado ontem.
Segundo o documento, 58% dessas pessoas vivem em apenas cinco países: Índia, China, Paquistão, Bangladesh e Uzbequistão. Já os países com a maior proporção de população em condições de escravidão são a Coreia do Norte, o Uzbequistão, o Camboja e a Índia.
A escravidão moderna ocorre quando uma pessoa controla a outra, de tal forma que retire dela sua liberdade individual, com a intenção de explorá-la. Entre as formas de escravidão estão o tráfico de pessoas, o trabalho infantil, a exploração sexual, o recrutamento de pessoas para conflitos armados e o trabalho forçado em condições degradantes, com extensas jornadas, sob coerção, violência, ameaça ou dívida fraudulenta.
Embora seja difícil verificar as informações sobre a Coreia do Norte, as evidências são de que os cidadãos são submetidos a sanções de trabalho forçado pelo próprio Estado. No Uzbequistão, apesar de algumas medidas de combate à escravidão na indústria do algodão, o governo ainda força o trabalho na colheita do algodão. (...)
Segundo a Walk Free, o Brasil tem 161,1 mil pessoas submetidas à escravidão moderna - em 2014, eram 155,3 mil. Apesar do aumento, a fundação considera uma prevalência baixa de trabalho escravo no Brasil, com uma incidência em 0,078% da população.
O relatório aponta que a exploração no Brasil geralmente é mais concentrada nas áreas rurais, especialmente em regiões de cerrado e na Amazônia. Em 2015, 936 trabalhadores foram resgatados da condição de escravidão no País, em sua maioria homens entre 15 e 39 anos, com baixo nível de escolaridade e que migraram dentro do País buscando melhores condições de vida.



TEXTO 02:

O art. 1º da Declaração Universal dos Direitos Humanos vai um pouco além da nossa Constituição, quando se lê que “Todos os homens nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade”.




TEXTO 03:
Após 15 anos, PEC do Trabalho Escravo é aprovada por unanimidade

Legislação

Projeto determina expropriação de imóveis urbanos e rurais onde seja constatada exploração de trabalho escravo ou de pessoas em situação análoga à escravidão
            A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Trabalho Escravo foi aprovada por unanimidade pelo plenário do Senado na noite de terça-feira (27). O projeto determina a expropriação de imóveis urbanos e rurais onde seja constatada a exploração de trabalho escravo ou de pessoas em situação análoga à escravidão.
O texto foi aprovado com 59 votos favoráveis no primeiro turno e 60 votos favoráveis no segundo turno, sem abstenções nem votos contrários.
A promulgação da PEC será feita em sessão solene, no dia 5 de junho. Apesar de aprovada no Senado, a PEC ainda não terá efeito prático. Isso ocorre porque os senadores incluíram uma emenda que submete a regulamentação dela a uma lei complementar.
A emenda determina que a expropriação será feita “na forma da lei”. Atualmente, um projeto de lei sobre o assunto já está tramitando na Casa, mas ainda não há previsão de votação.  (...)

por Portal Brasil
Publicado: 28/05/2014 09h50




INSTRUÇÕES:
·       1.   O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
·       2.  O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas.
·       3.   A redação com até 7 linhas escritas será considerada “insuficiente” e receberá nota zero.
·        4.  A redação que fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo receberá nota zero.
·      5.    A redação que apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos receberá nota zero.
·     6.     A redação que apresentar cópia dos textos motivadores da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.

segunda-feira, 13 de junho de 2016

ATIVIDADE DE COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DO POEMA TEMOR, DE RAIMUNDO CORREIA.

ATIVIDADE DE COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DO POEMA TEMOR, DE RAIMUNDO CORREIA

Poema: TEMOR

Esses momentos breves
De ventura, e em que um raio doce aclara
Um trecho à tua tenebrosa vida:
Saboreá-los deves,
Esses momentos de fugaz ventura.
– Esta é como esquisita fruta rara,
Por muito rara, muito apetecida;
Fruta, cujo sainete pouco dura,
Saboreada com vagar, embora;
Deleita o gosto, assim saboreada,
Porém, sofregamente devorada,
Mata às vezes o louco que a devora!
Que o teu lábio sorria
Enquanto a dor sopita não desperta,
Nem vem do íntimo gozo que cala
Discreto e receoso,
Nenhum rumor alegre despertá-la.
Como um vinho acre-doce, da alegria
Ao saibo às vezes mescla-se o amargoso
De uma tristeza incerta
E vaga... Aos tristes disfarçá-las custa;
Pois, por um só prazer, mesquinho e raro,
A desventura cobra-se tão caro,
Que aos tristes o menor prazer assusta!

Raimundo Correia

01. No poema Temor, Correia explora uma aflição comum para muitas pessoas. Que aflição é essa?
a) Medo da morte.
b) Medo da violência.
c) Medo de ser feliz.
d) Medo de ser traído.
e) Medo de decepções.

02. Quais afirmações podemos dizer que Raimundo Correia fez em seu poema?
I. Os momentos felizes são raros, por isso devem ser aproveitados.
II. As pessoas não devem esperar por alegrias que nunca virão.
III. Os loucos são felizes por não terem consciência das coisas do mundo.
IV. Momentos de alegria são sempre seguidos de momentos de tristeza.
V. As pessoas acostumadas com a tristeza temem a felicidade.

a) Estão corretos os itens I – II – V.
b) Estão corretos os itens II – III – V.
c) Estão corretos os itens I – III – IV.
d) Estão corretos os itens II – III – IV.
e) Estão corretos os itens I – IV – V.

03. Ao analisar a mensagem dos últimos quatro versos do poema, pode-se afirmar, como verdadeiro, que

I. A sensação do prazer é algo pouco comum, difícil de sentir.
II. Por um momento de prazer, vale a pena perder a própria vida.
III. As pessoas tristes acham que não merecem ter sentimentos alegres.
IV. As pessoas tristes demonstram um certo receio em sentir prazer por medo do que virá depois.
V. Os momentos de alegria e tristeza fazem parte da vida de todas as pessoas.

a) Os itens I, II e V estão corretos.
b) Os itens I e IV estão corretos.
c) Os itens II, III e IV estão corretos.
d) Os itens II e IV estão corretos.
e) Os itens III e V estão corretos.

04. Ao dizer “Que o teu lábio sorria/ Enquanto a dor sopita não desperta”, o poeta revela
a) que devemos aproveitar a vida, pois ela é muito curta para se perder tempo.
b) que o sorriso é a nossa arma para evitar a dor e o sofrimento.
c) que momentos de alegria são seguidos de momentos de tristeza e de dor.
d) que os momentos de tristeza são constantes e impossibilitam sentimentos alegres.
e) que as pessoas devem sorrir para lidar mais fácil com a vida e com as dificuldades.

05. O escritor Raimundo Correia pertenceu oficialmente ao movimento literário conhecido por:
a) Barroco
b) Arcadismo
c) Romantismo
d) Parnasianismo
e) Simbolismo

06. No poema de Raimundo Correia, a VENTURA se apresenta, principalmente, como algo
a) efêmero.
b) eterno.
c) tenebroso.
d) envolvente.
e) malicioso.

07. No verso “Por muito rara, muito apetecida”, o vocábulo em destaque apresenta o mesmo sentido de
a) depreciada.
b) desejada.
c) momentânea.
d) insignificante.
e) valorizada.

08. Na linguagem poética, a presença de figuras de linguagem colabora para enriquecer a beleza da mensagem e despertar nos leitores sentimentos e emoções únicas. Sabendo disso, ao observar os versos “...da alegria (1)/ Ao saibo (2) às vezes mescla-se o amargoso (2)/ De uma tristeza (1) incerta...”, verifica-se que as expressões grifadas correspondem a quais figuras de linguagem?
a) (1) Metáfora e (2) Sinestesia.
b) (1) Sinestesia e (2) Antítese.
c) (1) Perífrase e (2) Metáfora.
d) (1) Antítese e (2) Sinestesia.
e) (1) Paradoxo e (2) Perífrase.

09. Nos versosNenhum rumor alegre despertá-la./ Como um vinho acre-doce, da alegria”, o poeta utilizou uma figura de linguagem denominada
a) Metáfora.
b) Eufemismo.
c) Símile.
d) Metonímia.
e) Hipérbole.

10.  O uso de conjunções é essencial para que sejam estabelecidas no texto relações de sentido entre as orações e, assim, possa ser construída a tessitura textual. Nos versos abaixo, Correia fez uso das conjunções “embora” e “enquanto”, pois queria construir períodos cuja relação semântica fosse, respectivamente, de

I. “Fruta, cujo sainete pouco dura,/Saboreada com vagar, embora;”
II. “Que o teu lábio sorria/Enquanto a dor sopita não desperta,”

a) I – Concessão e II – Proporção.
b) I – Consequência e II – Tempo.
c) I – Adversidade e II – Proporção.
d) I – Consequência e II – Condição.
e) I – Concessão e II - Tempo.






GABARITO: 01. C; 02. E; 03. B; 04. C; 05. D; 06. A; 07. B; 08. D; 09. C; 10. E.