quinta-feira, 3 de outubro de 2019

PROPOSTA DE REDAÇÃO ESTILO ENEM (54) - REDUÇÃO DO TABAGISMO



PROPOSTA DE REDAÇÃO ESTILO ENEM 

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “A LUTA PERMANENTE PELA REDUÇÃO DO TABAGISMO NO MUNDO”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I
OMS:  BRASIL É EXEMPLO PARA O MUNDO NO COMBATE AO TABAGISMO
Publicado em 26/07/2019
Por Alana Gandra - Agência Brasil
Brasil e a Turquia são os dois únicos países, dentre as 171 nações que aderiram às medidas globais da Organização Mundial da Saúde (OMS), que implementaram ações governamentais de sucesso para a redução do consumo de tabaco. O resultado está no 7º Relatório da OMS sobre a Epidemia Mundial do Tabaco, divulgado hoje (26), no Rio de Janeiro. O relatório tem foco nos progressos feitos pelos países para ajudarem as pessoas a deixar de fumar. Na avaliação do órgão, o Brasil, na segunda posição, é exemplo para o mundo no combate ao tabagismo.
Queda do consumo
De acordo com o Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), 9,3% dos brasileiros afirmaram ter o hábito de fumar, em 2018, contra 15,7%, em 2006, ano em que a pesquisa começou a ser feita. A tendência, segundo o ministério, é de redução constante desse hábito no país.
Nos últimos 13 anos, a população entrevistada diminuiu em 40% o consumo do tabaco. A pesquisa revela ainda que o consumo vem caindo em todas as faixas etárias: de 18 a 24 anos de idade (12% em 2006 e 6,7%, em 2018), 35 e 44 anos (18,5% em 2006 e 9,1% em 2018); e entre 45 a 54 anos (22,6% em 2006 e 11,1% em 2018). Entre as mulheres, a redução do hábito de fumar alcançou 44%.

TEXTO II

Parcela de fumantes nas capitais brasileiras
CIDADE
FUMANTES %
CIDADE
FUMANTES %
SALVADOR
4,8
RECIFE
7,2
SÃO LUÍS
4,8
CUIABÁ
7,5
BELÉM
4,9
VITÓRIA
7,6
MACAPÁ
5,5
DISTRITO FEDERAL
8,3
TERESINA
5,5
PORTO VELHO
8,7
ARACAJU
5,6
GOIÂNIA
8,8
FORTALEZA
5,7
RIO BRANCO
9
MANAUS
6,4
RIO DE JANEIRO
10
PALMAS
6,5
BELO HORIZONTE
10,8
MACEIÓ
6,9
CAMPO GRANDE
10,8
JOÃO PESSOA
7,1
FLORIANÓPOLIS
11,2
BOA VISTA
7,2
CURITIBA
11,4
NATAL
7,2
SÃO PAULO
12,5


PORTO ALEGRE
14,4
Fonte: Ministério da Saúde - Vigitel 2018


TEXTO III

Disponível em http://actbr.org.br/comunicacao/boletim-act-89.asp. Acesso em 23/09/2019.


TEXTO IV

A MISTERIOSA DOENÇA LIGADA A CIGARROS ELETRÔNICOS QUE JÁ MATOU SEIS PESSOAS NOS EUA
O primeiro relato da doença misteriosa surgiu em abril, no Estado de Illinois; logo, médicos de todo o país começaram a descrever pacientes com sintomas semelhantes, que incluem dificuldade de respirar, fadiga, tosse, febre alta, náusea e vômito.
Por BBC -12/09/2019

Quando o jovem de 21 anos chegou ao hospital, ele sofria havia uma semana de dificuldade para respirar, dores abdominais, tosse, náusea e vômito. Com base no resultado de radiografias, recebeu inicialmente tratamento para pneumonia bacteriana.
Mas ele não respondia ao tratamento, e sua condição estava piorando. O paciente foi então entubado, com insuficiência respiratória. Esse recurso também não resolveu o problema, e ele precisou ser conectado a uma espécie de pulmão artificial durante sete dias. Normalmente, essas pessoas chegam aos hospitais com sintomas semelhantes, que incluem dificuldade de respirar, fadiga, tosse, febre alta, náusea e vômito.
Segundo a médica Jennifer Layden, epidemiologista-chefe do Departamento de Saúde Pública de Illinois que analisou 53 casos de pessoas adoentadas, que usavam cigarros eletrônicos, registrados em seu Estado e em Wisconsin, a maioria dos pacientes era jovem, com idade média de 19 anos, e não apresentava outros problemas de saúde. Quase todos necessitaram de hospitalização, mais da metade em unidades de terapia intensiva. (...)
Pesquisadores alertam também que ainda não se sabe quais os impactos à saúde do uso prolongado de cigarros eletrônicos. Especialistas afirmam que, apesar de conterem menos substâncias químicas tóxicas do que os cigarros convencionais, os cigarros eletrônicos podem expor usuários a substâncias que podem ter efeito prejudicial à saúde "incluindo partículas ultrafinas, metais pesados e compostos orgânicos voláteis e outros ingredientes nocivos", resume o CDC.





Nenhum comentário:

Postar um comentário