OLÁ, GALERA! SEGUE UM MODELO DE REDAÇÃO ESTILO ENEM QUE EU ELABOREI SOBRE A PROPOSTA 52 DESTE BLOG.
MODELO
DE REDAÇÃO ESTILO ENEM – PROFESSORA SUZIANE BRASIL
TEMA: “OS DESAFIOS DE SE INCLUIR A EDUCAÇÃO SEXUAL NAS
ESCOLAS BRASILEIRAS”
De
acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), a educação sexual está
relacionada à promoção de direitos que toda pessoa deve ter como saúde,
educação, informação e não discriminação, entretanto, muitas pessoas defendem
que esse tipo de educação é dever, apenas, da família. Porém, o que se percebe
é que esta ainda encontra muita dificuldade em estabelecer um diálogo aberto,
dessa natureza, entre seus membros. Dessa forma, reconhecendo a importância
dessa orientação para crianças e jovens, defende-se que essa educação deve
ocorrer também durante os anos escolares, para que a formação ocorra de forma
gradativa, adequada à faixa etária e com informações corretas.
No
tocante ao desafio de se incluir a educação sexual nas escolas, percebe-se que
ainda há um grande conflito entre a opinião de alguns pais e o fato de a escola
oferecer informações embasadas a crianças e adolescentes sobre questões que
envolvem a sexualidade. Tal entrave dificulta que esse público tenha acesso a
conhecimentos que podem contribuir positivamente para a formação plena do
indivíduo, evitando que muitos problemas ocorram, como abuso sexual infantil,
gravidez na adolescência e doenças sexualmente transmissíveis. Em países, como
a Holanda, em que a educação sexual é vista como algo natural e saudável, ela
ocorre a partir dos 4 anos, com abordagens diferenciadas, de acordo com a faixa
etária, orientando sobre respeito ao próprio corpo e ao dos outros, consenso,
DSTs, métodos contraceptivos entre outros. É fácil constatar que, em países que
investem em educação sexual, a taxa de gravidez na adolescência, por exemplo,
está entre as menores do mundo, como no caso da Holanda, onde a taxa de
natalidade entre adolescentes de 10 a 19 anos é de 7 em 1000, enquanto no
Brasil é de cerca de 68,4 em cada 1000, conforme relatório da ONU.
Desta
sorte, cumpre salientar ainda que um outro impasse observável concerne à
cultura machista e patriarcal ainda muito presente na população brasileira, que
faz com que pais e mães deem um tratamento diferenciado a filhos e filhas,
sempre incentivando a “predação” masculina em detrimento da repressão feminina,
fato este que ajuda a formar uma sociedade extremamente misógina. Infelizmente,
esse pensamento ainda é predominante na maioria das famílias e, por isso, a
escola tem um papel fundamental na tentativa de oferecer uma educação sexual
para ambos os sexos, ressaltando a igualdade de gêneros, bem como as
responsabilidades que homens e mulheres devem assumir em relação ao
comportamento sexual.
Em
decorrência da análise supracitada, é oportuno consignar que incluir a educação
sexual nas escolas é fulcral para que meninos e meninas tenham as mesmas
oportunidades de receber orientações adequadas às suas idades e, assim, possam
assumir uma conduta consciente em relação à sexualidade. Para isso, faz-se
mister que o Ministério da Educação inclua a educação sexual no currículo
escolar, por meio de temas transversais, que devem ser abordados nas disciplinas
de Biologia e Sociologia, por exemplo, com o escopo de orientar adequadamente
crianças e jovens. Ademais, cabe às famílias entenderem que a educação machista
contribui para a questão da desigualdade entre os gêneros e para a opressão que
muitas mulheres sofrem em seus relacionamentos sociais e pessoais. Desse modo,
talvez, consiga-se construir uma sociedade menos repressora e mais
esclarecedora sobre assuntos de ordem sexual, como defende a Organização das
Nações Unidas.
Autora: Profª Suziane
Brasil Coelho
legal esse post. Quero bolar algo assim para o colegio zona norte sp, bacana demais recomendo
ResponderExcluirObrigada, Lorena! Há várias redações-modelo neste blog, em publicações anteriores. Dá uma olhadinha!
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