PROPOSTA DE REDAÇÃO – PREPARAÇÃO PARA
O ENEM
A partir da leitura dos
textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo
de sua formação, redija texto DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO em NORMA PADRÃO da
língua portuguesa sobre o tema, A
PARTICIPAÇÃO DOS JOVENS NO
MERCADO DE TRABALHO: OS DESAFIOS DA POLÍTICA DE EMPREGO NO BRASIL, apresentando proposta de intervenção,
que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma
coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa do seu ponto de vista.
TEXTO 01:
Participação
do jovem no mercado de trabalho é a menor em 12 anos
Com
aumento da renda, jovens se dedicam ao estudo. Em 2013, 70,4% dos brasileiros
com 18 a 24 anos trabalhavam ou buscavam emprego
A participação dos jovens no mercado
de trabalho é a menor desde o início deste século. Segundo a mais recente
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada pelo IBGE em
setembro, pouco menos de 16 milhões de brasileiros com 18 a 24 anos estavam
trabalhando ou procurando emprego em 2013, o equivalente a 70,4% da população
dessa faixa etária. É a menor proporção desde 2001, quando a Pnad passou a
divulgar esse dado.
O encolhimento da mão de obra jovem,
que ocorre desde a segunda metade da década passada e ajuda a manter as taxas
de desemprego relativamente baixas, deve influenciar o mercado de trabalho e o próprio
desenvolvimento do país. Ainda não se sabe se os efeitos serão mais positivos
ou negativos; isso dependerá das causas que estão por trás do movimento, ainda
um tanto controversas.
É fato que, com o Brasil em plena
transição demográfica, a população mais nova está diminuindo. Mas a saída desse
público do mercado de trabalho é bem mais acelerada. Em 2008, 75% dos jovens
estavam ocupados ou em busca de trabalho; desde então, o índice caiu quase
cinco pontos porcentuais. (...)
TEXTO 02:
TEXTO 03:
Quase 10
milhões de jovens brasileiros (15 a 29 anos) no Brasil não trabalham nem
estudam. É um exército de reserva que pode ser manobrado para o bem ou para o
mal.
Quase 10 milhões de jovens brasileiros
(15 a 29 anos) no Brasil não trabalham nem estudam. É um exército de reserva
que pode ser manobrado para o bem ou para o mal. A classe dominante brasileira
sempre teve medo de uma rebelião dos escravos (Darcy Ribeiro). Mas são os
antagonismos sociais (desigualdades) do nosso capitalismo selvagem e
extrativista que podem um dia explodir por meio de uma violência coletiva
devastadora. O IBGE (na Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílio de 2012)
apontou que os jovens que não trabalhavam nem frequentavam a escola, os
chamados de “nem-nem”, representavam 19,6%. Isso significa 9,6 milhões de
jovens, de uma população estimada para o período de 48, 8 milhões de jovens, na
faixa etária de 15 a 29 anos.
O problema, aliás, é mundial. O
relatório Tendências Mundiais de Emprego 2014 da Organização Internacional do
Trabalho (OIT) mostra que o desemprego entre os jovens continua aumentando. Em
2013, 73,4 milhões de pessoas entre 15 e 24 anos estavam sem trabalho – quase 1
milhão a mais do que no ano anterior. Isso representa uma taxa de desemprego
juvenil de 12,6 %, mais do que o dobro da taxa de desemprego geral de 6,1%. A
pesquisa revelou que o número de jovens que não trabalham nem estudam cresceu
em 30 dos 40 países pesquisados. Em 2013, 1 milhão de jovens perderam seus
trabalhos. (...)
TEXTO 04:
Só 6% dos
jovens brasileiros fazem curso profissionalizante
Dado
é de pesquisa da CNI. Nas nações desenvolvidas, taxa é de 35%
Apenas 6% dos jovens com idades entre
16 e 24 anos estão matriculados em cursos de educação profissional, segundo a
Confederação Nacional da Indústria (CNI). O dado, divulgado nesta terça-feira,
faz parte de pesquisa encomendada pelo grupo ao Ibope, que ouviu 2.002 pessoas
em 143 municípios.
O Brasil fica muito abaixo da média
registrada em outros países. Nas 34 nações mais desenvolvidas, a porcentagem de
matrículas no ensino técnico entre jovens de 15 a 24 é de 35%, segundo a
Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
A pesquisa do Ibope considerou tanto
os estudantes que cursam o ensino médio integrado ao técnico quanto aqueles que
fazem apenas o ensino profissional. Segundo os dados, 44% da população entre 16
e 24 anos estuda, sendo a maioria no ensino superior (18%) e, em seguida, médio
(15%).
A pesquisa mostra ainda que um em cada
quatro brasileiros de todas as idades já fez curso profissionalizante. As
principais razões para que a maioria (75%) da população nunca tenha feito esse
tipo de formação são falta de tempo para estudar (40%), falta de recursos para
pagar (26%) e falta de interesse (22%).
http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/so-6-dos-jovens-brasileiros-fazem-curso-profissionalizante/
Instruções:
1.
O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
2.
O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30
linhas.
3.
A redação com até 7 (sete) linhas escritas será considerada “insuficiente” e
receberá nota zero.
4.
A redação que fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo
receberá nota zero.
5.
A redação que apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos
humanos receberá nota zero.
6.
A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno
de Questões terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de
correção.
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