PROPOSTA DE REDAÇÃO ESTILO ENEM
A partir da leitura dos
textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua
formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal
da língua portuguesa sobre o tema “A
NECESSIDADE DO COMBATE AO BULLYING NAS ESCOLAS BRASILEIRAS”, apresentando
proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e
relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu
ponto de vista.
Especialistas indicam formas de combate a atos de intimidação
Um em cada dez estudantes brasileiros é
vítima de bullying – anglicismo que se refere a atos de intimidação e violência
física ou psicológica, geralmente em ambiente escolar. O dado foi divulgado
esta semana pelo Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) 2015.
Especialistas, como a professora de
psicologia Ciomara Shcneider, psicanalista de crianças e adolescentes, defendem
que pais e escola devem estar atentos ao comportamento dos jovens e manter
sempre abertos os canais de comunicação com eles. Para ela, o diálogo continua
a ser a melhor arma contra esse tipo de violência, que pode causar efeitos
devastadores em crianças e adolescentes.
A Lei nº 13.185, em vigor desde 2016,
classifica o bullying como intimidação sistemática, quando há violência física
ou psicológica em atos de humilhação ou discriminação. A classificação também
inclui ataques físicos, insultos, ameaças, comentários e apelidos pejorativos,
entre outros.
O bullying se diferencia das brigas
comuns – as que chegam às vias de fato ou as que ficam apenas na discussão.
Isso é considerado normal por Ciomara e chega, segundo ela, a fazer parte do
desenvolvimento. O problema, afirma, é quando se torna algo rotineiro, em que
um jovem ou grupo começa a perseguir um ou mais colegas.
De acordo com Ciomara, crianças que têm
um perfil mais retraído costumam ser as maiores vítimas. No geral, elas
apresentam maior dificuldade para se expressar ou se abrir em casa ou na
escola. O medo de piorar a situação, quando a chantagem costuma fazer parte das
agressões, também contribui para o silêncio.
“Os casos de bullying começam muito mais
silenciosos e, por isso, são mais graves. Quem sofre a agressão não conta nem
na escola nem na família, mas começa a mudar o comportamento”, explica. De
acordo com ela, queda no rendimento escolar, faltas na escola e mudanças no
comportamento são os sinais mais frequentes apresentados por quem sofre esse
tipo de violência. Por isso, família e escola devem estar sempre atentos para
os sinais que são apresentados pelos jovens.
Os mesmos cuidados, alerta a psicóloga,
valem para situações enfrentadas fora da escola, seja no mundo virtual – como
em casos de cyberbullying –, na vizinhança onde moram ou nos locais que
costumam frequentar.
Assessoria de
Comunicação Social do Ministério da Educação
http://portal.mec.gov.br/component/tags/tag/34487
Pai da vítima
afirmou que filho sofria bullying e acredita que a morte aconteceu em
decorrência dos golpes nas costas, em uma escola de Praia Grande, SP. O garoto
sofreu com dores e dificuldade para respirar. A causa da morte ainda é
investigada.
Por Gyovanna Soares, g1 Santos – Em 18/04/2024
Um menino de 13 anos morreu uma semana depois de dois colegas pularem
sobre as costas dele dentro de uma escola estadual em Praia Grande, no litoral de São Paulo. O pai de Carlos
Teixeira afirmou que o filho era saudável e acredita que a morte aconteceu em decorrência
da agressão sofrida. Segundo apurado pelo g1, o caso foi registrado na Polícia Civil e a causa da
morte ainda está sendo investigada.
"A gente leva a criança para
escola achando que a criança vai estudar, que vai estar segura e, ao final,
olha o que acontece", lamentou o pai de Carlos, Julisses Fleming,
de 42 anos, que trabalha como porteiro e manobrista.
Os dois meninos que teriam pulado sobre
Carlos estudavam com ele no 6º ano do Ensino Fundamental da Escola Estadual
Professor Júlio Pardo Couto, conforme apurado pela equipe de reportagem.
A agressão aconteceu no último dia 9 de
abril e, segundo o pai, no mesmo dia o adolescente reclamou de dores nas costas
e falta de ar.
Julisses disse que levou o filho à
Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Praia Grande ao menos três vezes na
semana, onde o filho era medicado e, em seguida, liberado.
Os sintomas do adolescente se intensificaram na segunda-feira (15) e o pai decidiu levá-lo à UPA Central de Santos (SP), onde ele precisou ser internado e entubado. Na terça-feira (16), ele foi transferido para Santa Casa de Santos e morreu após três paradas cardiorrespiratórias.
TEXTO III
Obrigada mesmo.
ResponderExcluirQue bom, Glória! Disponha!
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