sábado, 21 de dezembro de 2019

RESULTADO DA 6ª EDIÇÃO DA OLIMPÍADA DE LÍNGUA PORTUGUESA ESCREVENDO O FUTURO


RESULTADO DA 6ª EDIÇÃO DA OLIMPÍADA DE LÍNGUA PORTUGUESA ESCREVENDO O FUTURO. 

Com muito orgulho, venho compartilhar com todos que visitam meu blog que, na 6ª edição da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro, a minha aluna Rúbia Ellen e eu fomos premiadas com a medalha de ouro, na categoria Artigo de Opinião.

"Aprendimentos aterrados à beira-mar" foi o título do Artigo de Opinião produzido pela aluna Rúbia Ellen, que discute o projeto de requalificação da Avenida Beira-Mar, em Fortaleza - CE, e mais precisamente sobre o novo aterramento do mar que está sendo feito pela Prefeitura de Fortaleza.


quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

PROPOSTA DE REDAÇÃO ESTILO UECE (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ) - Nº 3 - GÊNEROS TEXTUAIS

PROPOSTA DE REDAÇÃO ESTILO UECE


Prezado (a) Candidato(a),

Sabe-se que, na sociedade contemporânea, as discussões que envolvem o meio ambiente e a sua sustentabilidade estão em destaque. É possível, cada vez mais, sentir os efeitos maléficos das ações humanas no Planeta, reflexos de uma exacerbada exploração dos recursos naturais, devido aos excessos do modelo de desenvolvimento econômico vigente e da ausência de políticas públicas que possam viabilizar um acesso mais sustentável e consciente aos recursos naturais, como a água, a fauna e a flora, evitando, assim, a degradação do meio ambiente.

Assim, com base em suas leituras e experiências de vida, a partir dos textos motivadores dispostos abaixo, redija um texto sobre o tema Preservação do Meio Ambiente, escolhendo apenas UMA das propostas abaixo:

Proposta 1: Pensando no descaso do homem para com a natureza e nos impactos que isso causa, imagine que você é o editor-chefe de um famoso jornal e elabore um editorial de modo que fique evidente a opinião da empresa jornalística acerca do assunto. Atente-se para as particularidades desse gênero, evidenciando em seu texto uma exposição do assunto e argumentação em defesa de um ponto de vista.


Proposta 2: Como participante de um grupo de contação de histórias voltado para crianças de comunidades carentes, produza uma fábula, considerando as principais características deste gênero textual e usando-as a favor da preservação do meio ambiente. Apresente os personagens e o habitat em que vivem, mostrando as dificuldades que eles vêm passando devido às transformações causadas pela poluição e o desmatamento.

TEXTO I

A queda da barreira em Brumadinho foi a gota d’água em um mar de lama

A gente no Por Que Não? andava desanimado, vendo os primeiros dias do ano trazerem notícias difíceis para quem acha que o meio ambiente não é ‘um bom negócio’ mas sim a nossa casa.
Pensa comigo: imaginemos que eu comprei uma casa linda, bem do jeito que sempre sonhei. (...) Daí chega alguém e diz que a casa vale X reais e que quer adquirir para isso ou aquilo e eu tenho que tentar explicar para essa pessoa que eu não vejo a minha casa como valendo X, ou mil, ou um milhão de reais, mas apenas (“apenas”) como o meu lar.
E assim é com o Por Que Não? – cada um de nós votou em um candidato, cada um tem o seu entendimento particular de política, e o mais importante para cada um é que o coletivo continue falando, e inspirando, de forma independente na medida do possível.
Acreditamos em um mundo melhor, mas quando pessoas, bichos e natureza é soterrada por um mar de lama esse exercício fica mais difícil. Nos últimos tempos fomos, nós também, soterrados por um mar de notícias complicadas.

Por Luciana Sendyk Lu
Disponível em http://porquenao.org/descaso-continua-e-nosso-trabalho-tambem/.  Acesso em 17/ 11/2019


TEXTO II
A fábula do beija flor
Era uma vez um Beija-Flor que fugia de um incêndio juntamente com todos os animais da floresta. Só que o Beija-Flor fazia uma coisa diferente: apanhava gotas de água de um lago e atirava-as para o fogo.
A águia, intrigada, perguntou:
– Ô bichinho, achas que vais apagar o incêndio sozinho com estas gotas?
– Sozinho, sei que não vou - respondeu o Beija-Flor - mas estou a fazer a minha parte.
Envergonhado, a águia chamou os outros pássaros e, juntos, todos entraram na luta contra o incêndio.
Vendo isto, os elefantes venceram seu medo e, enchendo suas trombas com água, também corriam para ajudar. Os macacos pegaram cascas de nozes para carregar água.
No fim, todos os animais, cada um de seu jeito, acharam maneiras de colaborar na luta. Pouco a pouco, o fogo começou a se debilitar quando, de repente, o Ser Celestial da Floresta, admirando a bravura destes bichinhos e comovido, enviou uma chuva que apagou de vez o incêndio e refrescou todos os animais, já tão cansados – mas felizes…
Que possamos todos nós ter a coragem de fazer a nossa parte e a solidariedade de trabalhar juntos – na fé de estarmos abertos para as bênçãos do Sagrado…
Por Wangari Maathai


TEXTO III
Tragédia do óleo no Nordeste: uma dor que vai durar décadas
Por Wilfred Gadêlha*
Era dia 30 de agosto quando manchas negras surgiram no mar de nove praias da Paraíba, entre elas Tambaba, conhecida por ser um paraíso dos naturistas, no litoral sul do estado. Desde então, o Nordeste tem enfrentado uma hecatombe ambiental, social e econômica. O prejuízo é incalculável. Muito porque o governo federal assumiu, desde o início do problema, uma postura covarde, transferindo suas responsabilidades para as esferas estaduais e municipais, mentindo sobre as ações e sobre a origem do vazamento e, principalmente, deixando de repassar informações importantes para o combate à crise. Mais uma vez, deixou os nordestinos à própria sorte. Pior: essa dor será sentida por décadas.
(...) Levando-se em consideração a ausência de uma reação ligeira e coordenada por parte do governo federal, os próximos anos reservam um quadro sombrio. Para o pesquisador do Institute For The Future (IFTF), Jacques Barcia, os próximos dez anos serão marcados por muitos problemas. “Os efeitos reais de crimes ambientais só são sentidos no longo prazo. Mesmo que a crise do vazamento seja contida agora, o impacto do óleo na vida marinha e na saúde das pessoas só deve ser sentido ao longo da próxima década. Não me espantaria surgir uma doença misteriosa nos próximos anos que, eventualmente, será associada ao vazamento – como foi no caso da zika e os casos de microcefalia. Sem falar nos impactos para o turismo e piscicultura”, alerta Barcia.


TEXTO IV

Preservação do meio ambiente
Hoje é o Dia Mundial do Meio Ambiente, mas, como se diz popularmente, ele não tem muito a comemorar. As agressões à natureza não cessam, o que prejudicará o padrão de vida das gerações futuras. Entre os piores ataques estão os desmatamentos e queimadas de florestas e matas. Os cientistas já provaram que, sobretudo nas regiões tropicais, como o Brasil, a retirada da cobertura vegetal provoca alterações no regime de chuvas, tornando o clima mais seco e quente. (...)
Por incrível que pareça, há apenas um especialista ambiental para realizar perícias em 70 unidades de preservação florestal. Estão a seu cargo a realização de perícia, em caso de agressão, em parques, estações ecológicas, reservas da vida silvestre, reservas de desenvolvimento sustentável e reservas biológicas, além de cursos d’água e barragens. (...)
Apesar dessa situação, o trabalho não está parado. O número de inquéritos contra crimes ambientais tem crescido a cada ano. Sem a fiscalização não será possível conter o avanço da desertificação. (...)





 Por Professora Suziane Brasil