Galera, vocês não deixar de escrever sobre a vacinação no Brasil, pois os temas da área da saúde estão entre os mais cotados para o Enem 2018 e a questão da imunização da população é preponderante nesses últimos tempos em que vem sendo constada a redução do número de vacinados.
PROPOSTA DE REDAÇÃO ESTILO ENEM (44)
A partir da leitura dos textos
motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação,
redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua
portuguesa sobre o tema “A IMPORTÂNCIA
DA VACINAÇÃO PARA A SAÚDE DA POPULAÇÃO BRASILEIRA”, apresentando proposta
de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e
relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu
ponto de vista.
TEXTO
I
Doenças erradicadas voltam a assustar; veja os desafios
da vacinação
No Amazonas e em Roraima, há cerca de
500 casos confirmados de sarampo
Publicado em 03/07/2018 - 15:31
Por Paula Laboissière -
Repórter da Agência Brasil Brasília
Doenças já erradicadas no Brasil
voltaram a ser motivo de preocupação entre autoridades sanitárias e
profissionais de saúde. Baixas coberturas vacinais, de acordo com o próprio
Ministério da Saúde, acendem "uma luz vermelha" no país. No Amazonas
e em Roraima, com o surto de sarampo, há cerca de 500 casos confirmados e mais
de 1,5 mil em investigação. No outro extremo do país, o Rio Grande do Sul
também confirmou seis casos da doença este ano. Em 2016, o Brasil recebeu da
Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) o certificado de eliminação da
circulação do vírus.
Em junho, países do Mercosul fizeram
um acordo para evitar a reintrodução de doenças já eliminadas na região das
Américas, incluindo o sarampo, a poliomielite e a rubéola. Brasil, Argentina,
Uruguai, Paraguai e Chile se comprometeram a reforçar ações de saúde nas
fronteiras e a fornecer assistência aos migrantes numa tentativa de manter
baixa a transmissão de casos. No último dia 8, a Opas enviou alerta aos países
após a detecção de um caso da doença na Venezuela. Dados do governo federal
mostram que 312 municípios brasileiros estão com cobertura vacinal contra pólio
abaixo de 50%.
O grupo de doenças pode voltar a
circular no Brasil caso a cobertura vacinal, sobretudo entre crianças, não aumente.
O alerta é da Sociedade Brasileira de Imunizações (Sbim), que defende uma taxa
de imunização de 95% do público-alvo. (...)
Disponível em http://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2018-07/doencas-erradicadas-voltam-assustar-veja-os-desafios-da-vacinacao.
Acesso em 08/08/2018.
TEXTO II
Vacinação em queda no Brasil preocupa autoridades por
risco de surtos e epidemias de doenças fatais
Desde 2013, a cobertura de vacinação
para doenças como caxumba, sarampo e rubéola vem caindo ano a ano em todo o
país e ameaça criar bolsões de pessoas suscetíveis a doenças antigas, mas
fatais. O desabastecimento de vacinas essenciais, municípios com menos recursos
para gerir programas de imunização e pais que se recusam a vacinar seus filhos
são alguns dos fatores que podem estar por trás da drástica queda nas taxas de
vacinação do país.
O Brasil é reconhecido
internacionalmente por seu amplo programa de imunização, que disponibiliza
vacinas gratuitamente à população por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).
Criado em 1973, o Programa Nacional de Imunização (PNI) teve início com quatro
tipos de vacina e hoje oferece 27 à população, sem qualquer custo. Nem mesmo a
crise econômica afeta o bilionário orçamento da iniciativa, estimado em R$ 3,9
bilhões para 2017.
No entanto, a cobertura vacinal no
país está em queda. Números do PNI analisados pela BBC Brasil mostram que o
governo tem tido cada vez mais dificuldade em bater a meta de vacinar a maior
parte da população. Um exemplo é a poliomielite: a doença, responsável pela
paralisia infantil, está erradicada no país desde 1990.
Em 2016, no entanto, o país registrou
a pior taxa de imunização dos últimos doze anos: 84% no total, contra meta de
95%, recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Os dados de 2016 são
parciais até outubro, mas emitidos após a campanha nacional de multivacinação,
finalizada em setembro.
Para o governo, é cedo para dizer se
há tendência de queda real ou se são oscilações por mudanças em curso no sistema
de notificação - porém, os números já preocupam. "Ainda é muito precoce
para dizer se há oscilação real, mas estamos preocupados, sim. O sinal amarelo
acendeu," afirma Carla Domingues, coordenadora do Programa Nacional de
Imunização.
Disponível em https://www.bbc.com/portuguese/brasil-41045273.
Acesso em 14/08/18
TEXTO III
Disponível em https://amarildocharge.wordpress.com/2016/05/30/nao-tem-vacina/.
Acesso em 14/08/18.
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