sexta-feira, 9 de junho de 2017

PROPOSTA DE REDAÇÃO ESTILO ENEM (30)



PROPOSTA DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO em NORMA PADRÃO da língua portuguesa sobre o tema “O COMBATE À VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES NO BRASIL” apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa do seu ponto de vista.

TEXTO I
VIOLAÇÕES DE DIREITOS NO ESPAÇO FAMILIAR LIDERAM REGISTROS NO CEARÁ
Em 2015, nos municípios cearenses, a cada 10 notificações sobre riscos da população infantojuvenil, seis foram no ambiente doméstico 

Descrição: http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/logger/p.gif?a=1.1619045&d=/2.187/2.188/2.759/2.806
Não ter garantido o cuidado com a saúde e a alimentação, ser abandonado pelos familiares, não receber pensão alimentícia, conviver em um ambiente violento, sofrer violência física e psicológica. Situações graves que, muitas vezes, se entrecruzam na vida de crianças e adolescentes. Direitos previstos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que na prática são sistematicamente violados. Segundo, a Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social (STDS), em 2015, a cada 10 violações contra crianças e adolescentes, seis ocorreram no ambiente familiar.
Em vigor desde 1990, o ECA estabeleceu, para a população infanto-juvenil, além do direito à Convivência Familiar, os direitos à Profissionalização e Proteção no Trabalho, à Educação, Cultura, Esporte e Lazer e à Liberdade, Respeito, Dignidade. No Sistema de Informação para a Infância e Adolescência (Sipia) - que reúne os registros dos Conselhos Tutelares do Brasil - as violações relacionadas à convivência familiar superam as ligadas aos demais direitos.
No Ceará, conforme a STDS, o mapa de risco social do Estado de 2015- baseado nas informações enviadas pelos municípios sobre os casos notificados -, aponta que dos 21.665 registros, 14.608 (67,4%) foram de violações que ferem a convivência familiar. Negligência, violência física e psicológica no âmbito doméstico, abandono, cárcere privado e ruptura de vínculos integram a lista de violações. (...)


TEXTO II
LEI MENINO BERNARDO AMPLIA REDE DE PROTEÇÃO A CRIANÇAS E ADOLESCENTES
Por Marina Domingos | 11/11/2014

Na semana passada, o caso do menino Jonathan Neres, de 12 anos, morto pelo pai por espancamento, em Riberão Preto (SP), chamou a atenção de todo o país sobre maus-tratos a crianças e adolescentes. No Senado, acabava de ser aprovado o projeto de lei que determina que entidades que atendem crianças e adolescentes tenham pessoas capacitadas para reconhecer maus-tratos e denunciá-los (PLS 417/2007).
A história de outro menino, Bernardo Boldrini, de 11 anos, inspirou a aprovação de uma lei importante na defesa dos direitos das crianças e dos adolescentes, a Lei 13.010/2014, que recebeu o nome de Lei Menino Bernardo em homenagem a ele.
O corpo de Bernardo foi encontrado em abril deste ano enterrado às margens de uma estrada em Frederico Westphalen (RS). O pai e a madrasta são suspeitos de terem participação na morte do garoto.
A lei estabelece que a criança e o adolescente têm o direito de ser educados e cuidados sem o uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante. E não só pelos pais, mas também pelos integrantes da família, pelos responsáveis, pelos agentes públicos executores de medidas socioeducativas ou por qualquer pessoa encarregada de cuidar deles, tratá-los, educá-los ou protegê-los.
A coordenadora da Rede Não Bata, Eduque, Márcia Oliveira, trabalha na conscientização de pais e profissionais sobre a violência contra a criança e o adolescente. Ela defende a lei como forma de combater um problema que é cultural:
— Nós acreditamos que a Lei Menino Bernardo vai servir para o enfrentamento dessa questão cultural, como a Lei Maria da Penha serve e é um importante instrumento para a defesa das mulheres — afirma.

TEXTO III

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