domingo, 7 de maio de 2017

PROPOSTA DE REDAÇÃO ESTILO ENEM (28)

PROPOSTA DE REDAÇÃO

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO em NORMA PADRÃO da língua portuguesa sobre o tema “O COMBATE À FOME PARA A PRESERVAÇÃO DA VIDA E DA DIGNIDADE HUMANA” apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa do seu ponto de vista.

TEXTO I
RISCO DE FOME AFETA 108 MILHÕES DE PESSOAS

Roma. O número de pessoas sofrendo de insegurança alimentar severa está aumentando no mundo: já são cerca de 108 milhões nesta condição, contra 80 milhões em 2015. Os dados foram divulgados pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).
Segundo a FAO, o problema é causado pela dificuldade que determinadas regiões estão tendo para produzir ou ter acesso aos alimentos. As causas principais são impactos de conflitos e guerras civis, alta nos preços e eventos extremos do clima, como secas prolongadas ou excesso de chuvas. De Roma, o diretor-geral da FAO, José Graziano da Silva, disse que é possível garantir que a população tenha o suficiente para comer todos os dias.
"Isso pode ser evitado. Não podemos evitar uma seca, mas podemos evitar que uma seca se transforme em fome. O Nordeste brasileiro é um bom exemplo disso. Nós sofremos com três anos seguidos de seca e não houve fome, graças às políticas preventivas adotadas pelos governos. O mais assustador hoje é que o que explica grande parte dessas situações de insegurança alimentar aguda são conflitos e desastres naturais", afirmou.

Confrontos
Segundo Graziano, quatro países correm hoje risco de declarar situação de fome: Sudão do Sul, Somália, Iêmen e Nigéria. Neste último, a crise alimentar concentra-se na região norte. Ele destacou que há outras nações com insegurança alimentar severa devido a guerras e conflitos.
"Quando se juntam conflito e desastres naturais, a situação se torna explosiva. É o caso da Somália e de algumas regiões da Etiópia, da República Centro-Africana e, sobretudo, do Iêmen e da Síria. Nesses lugares, a paz é uma pré-condição para se enfrentar a questão da fome. Sem paz não há segurança alimentar, da mesma maneira que, sem segurança alimentar, não há paz duradoura", afirmou.
De acordo com o diretor-geral da FAO, os 108 milhões de pessoas que sofrem de insegurança alimentar severa apresentam índice de desnutrição acima do normal e pouco acesso à comida, mesmo com ajuda externa.




TEXTO II





TEXTO III
Cidadania e Justiça
Por Portal Brasil 

FOME CAI 82% NO BRASIL, DESTACA RELATÓRIO DA ONU
Ações de transferência de renda e de segurança alimentar são citadas como exemplo de que a proteção social gera um círculo virtuoso de crescimento inclusivo.

A redução mais significativa da fome no Brasil aconteceu em 2012, aponta relatório das Nações Unidas divulgado nesta quarta-feira (27). Nesse ano, o País alcançou duas metas da entidade internacional: cortar pela metade o número de pessoas passando fome e reduzir esse número para menos de 5% da população.
O relatório "O Estado da Insegurança Alimentar no Mundo 2015", divulgado pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), nesta quarta-feira (27), destaca os avanços brasileiros na redução do número de pessoas em situação de fome conquistado nos últimos anos. O Brasil é o país, entre os mais populosos, que teve a maior queda de subalimentados entre 2002 e 2014, 82,1%. No mesmo período, a América Latina reduziu em 43,1% esta quantidade.
Entre os mais populosos, o País também é aquele que apresenta a menor quantidade de pessoas subalimentadas. São 3,4 milhões no Brasil, pouco menos de 10% da quantidade total da América Latina, 34,3 milhões.
“O relatório confirma o esforço e reconhece a trajetória do Brasil na ação de redução da pobreza e do combate à fome”, ressaltou a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello.
“O Brasil, ao contrário de outros países do mundo, sempre foi um grande produtor de alimentos. E, mesmo assim, a população passava fome. O nosso problema não era a disponibilidade de alimentos, era acesso aos alimentos e à renda. Nós conseguimos alcançar isso com políticas públicas de assistência”, explicou.


TEXTO IV

Direito humano à alimentação adequada e soberania alimentar

O direito humano à alimentação adequada está contemplado no artigo 25 da Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948. Sua definição foi ampliada em outros dispositivos do Direito Internacional, como o artigo 11 do Pacto de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais e o Comentário Geral nº 12 da ONU. No Brasil, resultante de amplo processo de mobilização social, em 2010 foi aprovada a Emenda Constitucional nº 64, que inclui a alimentação no artigo 6º da Constituição Federal. No entanto, isso não necessariamente significa a garantia da realização desse direito na prática, o que permanece como um desafio a ser enfrentado.
O direito humano à alimentação adequada consiste no acesso físico e econômico de todas as pessoas aos alimentos e aos recursos, como emprego ou terra, para garantir esse acesso de modo contínuo. Esse direito inclui a água e as diversas formas de acesso à água na sua compreensão e realização. Ao afirmar que a alimentação deve ser adequada entende-se que ela seja adequada ao contexto e às condições culturais, sociais, econômicas, climáticas e ecológicas de cada pessoa, etnia, cultura ou grupo social. (...)

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